Proporcionar apoio afetivo, material e profissional para crianças e adolescentes que estão em abrigos. Este é o principal objetivo do Programa de Apadrinhamento “Ser Humano”, desenvolvido pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE). Segundo a juíza Dra. Vânia Ferreira de Barros, “o projeto busca estimular pessoas e empresas para que se tornem padrinhos ou madrinhas de meninos e meninas que se encontram abrigados”.
De acordo com dados do tribunal, atualmente, a carência de recursos materiais da família, abandono, violência doméstica e dependência química dos pais são as principais causas do abrigamento em Sergipe. “Muitas crianças e adolescentes são levadas para os abrigos por causa de problemas familiares, como exploração sexual e até mesmo falta de condições financeiras dos pais”, explica a juíza.
Em decorrência disso, o programa visa sensibilizar a sociedade para que contribua com a formação da personalidade dessas crianças e adolescentes. Atualmente, existem entre 250 e 300 indivíduos
abrigados em 16 instituições sergipanas. Vânia: “sociedade precisa se envolver”
Apadrinhamento
Pessoas maiores de 18 anos e empresas podem participar do apadrinhamento. São três os tipos de contato com os abrigados: afetivo, provedor e colaborador.
O apadrinhamento afetivo envolve o contato direto do padrinho com a criança ou adolescente. “O projeto pretende atender as necessidades desses meninos e meninas que estão sem referencial familiar”, esclarece Vânia de Barros. De acordo com ela, o interessado se disponibiliza a visitar o abrigo, leva a criança para passear ou para passar um final de semana em sua casa.
O apadrinhamento do tipo “Provedor” envolve a contribuição material, sob a forma de dinheiro ou bens. Já a modalidade “Colaborador” ocorre através da prestação de serviços por profissionais das áreas médica, educacional, esportiva, cultura e de lazer. O profissional se dispõe a visitar o abrigo e prestar um serviço voluntário.
Como participar
Para participar do programa, os interessados devem procurar a Coordenadoria da Infância e da Juventude do TJ/SE ou acessar o site do tribunal e se cadastrar. Uma equipe formada por psicólogos e assistentes sociais analisa o perfil da pessoa ou empresa e libera para a realização do apadrinhamento.
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