Rodoviários paralisam atividades e trânsito opera com dificuldades

Ainda segundo o Setransp, a situação vivida por um dos grupos de transporte não é diferente das demais empresas do setor (Foto: rede social)

Rodoviários que prestam serviços para uma empresa de transporte da capital decidiram na manhã desta sexta-feira, 28, iniciar uma paralisação das atividades. Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), a empresa está buscando alternativa para solução e regularização da prestação do serviço.

Em relação ao fluxo de trânsito, a Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT) informou por meio de nota que para minimizar os prejuízos aos usuários do transporte coletivo, entrou em contato com as demais empresas que fazem parte do sistema, e linhas de ônibus estão operando com intervalo menores para reduzir o máximo possível o tempo de espera dos passageiros.

“Em relação à vacinação, a SMTT esclarece que motoristas e cobradores estão sendo vacinados diariamente, seguindo cronograma determinado pela Prefeitura de Aracaju. Segundo dados obtidos com a Saúde, 50% dos motoristas e cobradores com mais de 40 anos se cadastraram para receber a vacina e destes, 80% estão com o código validado. Os cadastros que ainda estiverem em análise serão liberados gradativamente. A SMTT reforça que todos os motoristas e cobradores que estão dentro do cronograma serão vacinados”, salienta o órgão de trânsito.

Setransp

Ainda segundo o Setransp, a situação vivida por um dos grupos de transporte não é diferente das demais empresas do setor. “Em Aracaju e na região metropolitana, hoje o sistema de transporte está operando com 100% da frota operacional, mas com uma demanda de passageiros de menos de 58% dos que circulavam antes da pandemia”, salienta.

O Setransp explica que esse impacto na queda de receita e sem qualquer apoio financeiro ao serviço de transporte que é essencial, já vinha sendo alertado pelo setor há bastante tempo, inclusive pontuando que a pandemia agravou dificuldades para o pagamento dos salários dos colaboradores e do combustível, que são os dois maiores insumos no custo do serviço.

“O Setransp reforça que nenhuma empresa tem a intenção de passar por uma situação como essa, mas não existe sistema de transporte no mundo que se mantenha em pé diante de uma disparidade economia deste tamanho em relação à receita versos despesas”, argumenta.

Por fim, o Sindicato informa que as demais empresas operadoras do transporte estão tentando dar suporte à operação do serviço diante desta paralisação, para não deixar a população desassistida, porém com muitas limitações.

por João Paulo Schneider 

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