Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicou que o Brasil possui cerca de 30 milhões de cães e gatos abandonados nas ruas. Esse percentual aumentou ainda mais durante o período de pandemia. Uma das alternativas para reverter esse cenário é a adoção consciente ou responsável.  A iniciativa tem se popularizado, no entanto, são necessárias algumas responsabilidades, tanto por parte de quem promove a adoção, como de quem adota.

“Antes de entregar o animal, realizamos uma entrevista criteriosa com a pessoa, principalmente se for um animal adulto, porque prezamos pelo bem-estar dos animais e precisamos saber que eles serão bem tratados e que não voltaram para as ruas. Quando é filhote , a situação é mais tranquila porque ele se adapta fácil em qualquer lugar, mas o adulto não e muitas das vezes acaba fugindo”, explica a presidente da Associação Defensora dos Animais São Francisco de Assis (Adasfa), Maria Antônia Teles.

De acordo com a voluntária e uma das responsáveis pela adoção através do Instagram do Projeto Mangedoura, Hagda Cunha; Além de amar o animal, precisamos ter certeza se o ambiente que o animal estará inserido é seguro, se a casa é segura, caso seja moradia em apartamento, se ele possui tela nas janelas e na varanda. Avaliamos as condições financeiras para manter o animal. E por fim, não menos importante, o tempo para brincar e dar carinho a ele”, lista. 

A adoção tem um papel social muito importante, pois e reduz a superpopulação de animais nas ruas e, consequentemente, diminui a proliferação de doenças transmissíveis por eles quando não tratadas, assim como também diminui a incidência de ataques raivosos nas pessoas nas ruas.

Para adoção 

Na ONG Adasfa, por exemplo, as pessoas podem encontrar animais disponíveis para adoção. “Hoje a Adasfa possui cerca de 400 cães e 300 gatos que foram resgatados das ruas. Todos os animais foram resgatados e estavam bastante debilitados, mas cuidamos deles e hoje estão prontos para serem adotados”, explica Maria Antônia.

A adoção na ONG Adasfa pode ser realizada de duas formas: conhecendo o animal presencialmente no abrigo, que fica localizado na avenida Canal Santa Maria, 446, bairro Santa Maria, em Aracaju; ou meio de contato inicial via Instagram e fechando a adoção no próprio abrigo. 

Já o Projeto Manjedoura possui cerca de 200 gatos em lares temporários para adoção. “A adoção é feita mediante contato via Direct do nosso Instagram @projeto.manjedoura.aju. Após demonstração de interesse, entregamos o nosso questionário para adoção e marcamos uma entrevista”, explica Hagda Cunha do Projeto Manjedoura. 

Doações 

Todas essas ONGs têm a doação como principal meio de sobrevivência. Além de dinheiro, elas recebem alimentos para os animais, utensílios de limpeza, remédio para tratamento animal, entre outros. Cada uma possui seus meios para doação. 

• Adasfa 

– Conta Banese
Titular: Associação Defensora Dos Animais São Francisco De Assis
AG 014/ Tipo 03 Conta Corrente 128. 918-3

 – Conta Caixa
Titular: ADASFA-SE
Agência: 0654 – OP.: 013/ Conta Poupança: 135-8

– Pix
07.173.074/0001-79

 -Vakinha virtual

(https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-adasfa).

– Diretamente no abrigo
Informações (79) 99867 3222.

•  Projeto Manjedoura 

Caso o doador opte por uma transferência ou depósito bancário, a orientação dada pela ONG é entrar em contato pelo Instagram (@projeto.manjedoura.aju).

Se a opção for o Pix, é possível usar a chave rsfranco7@gmail.com. As doações de ração são entregues nas lojas parceiras, Atalaia Rações e Toca dos Gatos. 

• Outras ONGs

Além dessas duas ONGs, Aracaju possui várias outras que também possuem animais para adoção e sobrevivem por meio de doações. Conheça algumas delas; 

• Anjinhos de 4 Patas – Instagram @anjinhos.4patas
• Sete Vidas Aju – Instagram @setevidasaju
• Gatinhos Cajueiros – Instagram @gatinhoscajueiros
• ONG Anjos –  Instagram @onganjos
• ONG das Patinhas – Instagram @ongdaspatinhas

Por Luana Maria e Verlane Estácio