Taxa de analfabetismo no Nordeste continua alta

O número de analfabetos com mais de 10 anos de idade no país caiu 4,2% em 2006, totalizando 14,9 milhões de pessoas – 547 mil a menos do que em 2005. A redução fez com que a taxa de analfabetismo para essa faixa etária passasse de 10,2 % para 9,6% de um ano para o outro.

Apesar do recuo, o país mantém disparidades regionais. Mais da metade dos analfabetos com idade superior a 10 anos (7,9 mil) estavam no Nordeste, onde a taxa ficou em 18,9%, mais que o dobro da média nacional e além do triplo do que foi apurado na Região Sul (5,2%). Entre as pessoas com mais de 25 anos, a taxa de analfabetismo no país foi de13% em 2006, contra os 13,9% registrados no ano anterior.

Ainda no ano passado, o Brasil tinha aproximadamente 37 milhões de pessoas na condição de analfabetas funcionais – indivíduos com mais de 10 anos de idade e menos de 4 anos de estudo, que apesar de saberem ler e escrever encontram dificuldades para utilizar escrita e a leitura para continuar aprendendo e se aperfeiçoando. 

De 2005 para 2006, a taxa de analfabetismo funcional passou de 24,9% para 23,6% da população acima dos 10 anos de idade, o que representou um milhão a menos do que em 2005. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2006, divulgada hoje, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento apontou ainda aumento no tempo médio de estudo da população brasileira, que passou de 6,6 para 6,8 anos de permanência na escola de 2005 para 2006. Também cresceu a proporção de pessoas que freqüentavam a escola em todas faixas de idade até 25 anos.

Fonte: Agência Brasil

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