A cantora sergipana Isis Broken foi ouvida na manhã desta sexta-feira, 11, pela delegada Meire Mansuet no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) sobre o suposto caso de transfobia institucionalizada que a jovem afirma ter sofrido por parte da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap/SE).
De acordo com Isis, com o registro do depoimento na DAGV, ela poderá dar encaminhamento à denúncia no Ministério Público de Sergipe (MPSE). “A conversa foi muito proveitosa, ficou constatado que, de fato, sofri crime de racismo e transfobia porque eu sou uma travesti preta. Ainda hoje, eu vou fazer a denúncia no Ministério Público para que seja apurada também essa situação racista e transfóbica que sofri”, conta a artista.
A Funcap informou que ainda não foi notificada pela DAGV para prestar esclarecimentos sobre esse caso.
Entenda
A artista sergipana Isis Broken registrou queixa-crime no dia 26 de novembro no DAGV em desfavor da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap/SE). A artista denunciou crime de transfobia institucionalizada.
De acordo com a artista, a Funcap adotou uma atitude transfóbica durante a divulgação oficial do resultado da lista de selecionados e excedentes dos editais lançados referentes à Lei Aldir Blanc, explicitando, publicamente, o nome de batismo de Isis. A jovem alega que pediu para corrigir o nome, mas a Funcap não atendeu.
Por Karla Pinheiro
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