Vazão na Usina de Xingó permanecerá em 4.000 m³/s

(Foto: Acervo Chesf)

A vazão na Hidrelétrica de Xingó permanecerá com sua defluência média de 4.000 m³/s até que uma nova reavaliação seja feita. A informação foi divulgada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) por meio de uma carta circular, nesta terça-feira, 1º de fevereiro.

De acordo com o Departamento de Comunicação da companhia, o nível da vazão permanecerá inalterado e, por enquanto, não há previsão de mudança.

De acordo com a carta, a redução ou o aumento da defluência média se dará em função das chuvas  e vazões na Bacia do Rio São Francisco. “Caso as alterações na programação de defluências se configurem, serão previamente comunicadas, com o horizonte que as ferramentas disponíveis possibilitam”, diz a carta.

E mais uma vez a a Chef frisou a importância da não ocupação de áreas ribeirinhas calha principal do rio, em virtude do período úmido em curso e a possibilidade de elevação das vazões para valores acima de 4.000 m³/s, a depender da evolução do quadro de chuvas na Bacia do Rio São Francisco.

Entenda

No último dia 24 de janeiro, a vazão na Usina Hidrelétrica de Xingó, como previsto pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), atingiu seu ápice – 4000 m³/s. Aumento  que está ocorrendo desde o dia 12 de janeiro, por solicitação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que declarou regime de cheia na Bacia do Rio São Francisco em virtude das fortes chuvas que ocorreram em Minas Gerais.

Alguns transtornou foram causados por essa cheia. Bares, restaurantes e residências ribeirinhas foram invadidos pela água. Aqui no Estado, as prainhas do municípios de Neópolis, Porto da Folha e Telha foram afetados, assim como alguns estabelecimentos da cidade de Propriá, devido a dificuldade de acesso.

Além disso, o aumento da vazão acabou ocasionando no naufrágio da Canoa de Tolda Luzitânia que estava ancorada nas águas do rio em Alagoas. Causando danos a embarcação reconhecida como patrimônio cultural naval brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2010 e que tem grande relevância no patrimônio naval mundial.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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