Vídeo mostra suspeito contando as atrocidades contra vigilante

O segundo envolvido na morte do vigilante Mário Sérgio Barboza, em Capela, foi detido durante o último fim de semana pela Polícia Civil do município. Identificado como Ivo Cláudio, o homem se entregou à polícia. Ao menos mais três pessoas ainda estão sendo investigadas e procuradas pela polícia por participação no crime, de acordo com declarações do delegado Wanderson Bastos, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, 16, na sede da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE).

Um vídeo do suspeito que se entregou à polícia foi disponibilizado pela SSP. Nele, Ivo Cláudio aparece prestando depoimento na Delegacia de Capela e confessando o ato criminoso.

Delegado Wanderson Bastos dá detalhes da investigação (Foto: SSP/SE)

O delegado confirmou que Ivo Cláudio se entregou na sede da Delegacia de Capela e confessou participação no crime, mas transferiu parte da responsabilidade do ato ao colega, Emanuel Messias dos Santos França, o “Neo”, que morreu em confronto com a polícia na última semana. “A pior parte do que foi feito durante o crime ele transfere para o que já está morto. Ele diz que o Manoel Messias decepou a mão e a língua e que deu, somente, duas facadas na vítima quando esta já estava mutilada.”, detalhou o delegado.

Na última semana, a SSP havia feito uma coletiva de imprensa com o próprio delegado Wanderson, o qual já havia detalhado que a vítima foi assassinada em forma de retaliação por conta da sua colaboração em investigações policiais. “O entendimento deles é de que vigilantes e demais pessoas da cidade estão colaborando com a polícia. Então o recado que eles procuraram dar foi duro: aqueles que colaborarem com a polícia, passando informações acerca de atividades criminosas, vão morrer”, resumiu.

Conforme Wanderson Bastos, Ivo Claudio é também o principal acusado pelo crime de furto qualificado na casa da família do vigilante. O delegado afirmou que ele foi o responsável e que teria adentrado a residência somente com o objetivo de desmoralizar e afrontar a família. Segundo ele, a ocorrência está em fase final de conclusão da investigação. “O crime está 100% elucidado, mas ainda faltam ser presos mais três indivíduos. Nós temos evidências que serão colocadas nos autos com o trabalho papiloscópico de primeira linha realizado no ambiente que ocorreu o crime, com a coleta de impressões digitais.”, concluiu.

por Daniel Rezende

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