Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o vigilante Mário Sérgio Barboza foi morto por cinco pessoas devido a sua colaboração com a polícia. Em entrevista coletiva na sede do órgão, na manhã desta quarta-feira, 11, o delegado responsável pelo caso, Wanderson Bastos, contou alguns detalhes da investigação, que já se encontra na sua fase final.
“O entendimento deles é de que vigilantes e demais pessoas da cidade estão colaborando com a polícia. Então o recado que eles procuraram dar foi duro: aqueles que colaborarem com a polícia, passando informações acerca de atividades criminosas, vão morrer”, resume Bastos. Ainda segundo o delegado, a forma cruel como o vigilante foi morto também indica uma simbologia em relação ao porquê do motivo do crime. “Mataram Sérgio a facadas. Deceparam a mão direita no sinal de referência para aqueles que apontam para criminosos vai morrer. Também estamos esperando o laudo cadavérico, ma evidências também indicam que eles arrancaram a língua do vigilante como quem diz “quem fala de criminoso para a polícia também morre”, resume.
Suspeito morto
Um ex-presidiário identificado como Emanuel Messias dos Santos França, o NEO, de 20 anos, suspeito de ser envolvimento na morte do vigilante Mário Sérgio Barboza, morreu no final da tarde desta terça-feira, 10. Segundo o delegado, já havia contra ele um mandado de prisão em virtude do suspeito já ter entrando em confronto com policiais civis no final do mês de agosto. “Ao cumprir o mandado de prisão, o Emanuel Messias reagiu, atirou contra a equipe de policiais e nós tivemos que revidar. Ele foi socorrido com vida, encaminhado ao hospital, mas veio a óbito”.
O delegado afirma que os outros quatro suspeitos continuam foragidos, mas que já estão todos identificados. “Três desses quatro já são ex-presidiários. O outro ainda estamos em processo de confirmação”, afirma. Com a identificação de todos os suspeitos envolvidos no crime, o delegado acredita que terminará muito em breve o inquérito policial. “A investigação já está em fase de finalização para que nós possamos trazer aos autos as evidências que precisamos para convencer a juíza e promotora da cidade no sentido de que sejam expedidos os mandados de prisão em face de todos eles para que ambos possam serem segregados da sociedade”, finaliza.
por João Paulo Schneider
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