Arquivo Público promove ação na web para celebrar Bicentenário de SE

Dicas de leitura, exposição de fotografias, recortes de jornais, além de documentos que registram passagens marcantes da história do Estado, fazem parte da ação no Instagram (Foto: Seduc)

Com a finalidade de resgatar a memória dos acontecimentos históricos no Estado, o Arquivo Público de Sergipe (Apes), vinculado à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), vem realizando, semanalmente, publicações no Instagram (@apesseduc) com dicas de leitura, exposição de fotografias, recortes de jornais, além de documentos que registram passagens marcantes nesses 200 anos de Emancipação Política, a serem comemorados no próximo dia 8 de julho. A iniciativa ainda tem como objetivo impulsionar a informação, educação e cultura, como forma de minimizar a distância entre o Arquivo e a sociedade neste período de distanciamento social.

De acordo com Licia Cristina Souza, diretora do Arquivo Público, devido às determinações do Governo de Sergipe, pelo decreto 40.560/2020, como medida para combater a disseminação do novo coronavírus, o Arquivo Público Estadual de Sergipe suspendeu o atendimento público, mantendo apenas o serviço interno. Porém, visando a aproximar a comunidade do rico acervo contido no APES, “ao longo desse período postaremos alguns dos documentos históricos, fotografias e recortes de periódicos contidos em nosso acervo”, declarou.

Uma viagem ao passado é o que traz o acervo do Apes na exposição virtual, a exemplo de um dos documentos mais antigos: a escritura de quitação e venda, do ano de 1692, de um sítio de terras “com todos os matos, pastos, águas, logradouros, entradas e saídas, novas ou velhas, com tudo o mais que ela dentro houver”, chamado A Campanha, situado nos limites da povoação de Itabaiana. O documento foi emitido no fim do século XVII, inserido no tempo do Brasil Colônia (e/ou América portuguesa), na capitania de Sergipe d´El Rei.

Além disso, foi publicada na rede social a carta Impressa do Imperador Dom Pedro I confirmando São Cristóvão como capital da Província de Sergipe, logo após a confirmação do decreto de autonomia de Sergipe em relação à Bahia, documento com data de 8 de abril de 1823. Outro documento que faz parte do acervo é uma petição datada aproximadamente de 20 de janeiro 1854, feita por uma mulher, por nome de Eufemia, que se apresentava numa condição entre escravidão e liberdade na cidade de Estância.

As fotografias também eternizam os 200 anos de Sergipe. Uma publicação relembra a apresentação musical do “Grupo Paroquial de Flauta Doce N. Sra. da Vitória”, da cidade de São Cristóvão, no Terminal Rodoviário Gov. José Rollemberg Leite, em 9 de julho de 1984. Outro registro fotográfico mostra um trecho da Orla de Aracaju, evidenciando especificamente os detalhes de um dos bares da época, o Bar do Vaqueiro. Apesar de não apresentar nenhum registro sobre o ano, acredita-se que, por meio de uma análise dos cartazes presentes no ambiente, o local foi fotografado em torno da década de 70.

Na dica literária, o Arquivo Público homenageia referências da literatura sergipana. Entre as personalidades está a escritora Núbia Marques, professora do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS), primeira mulher a integrar a Academia Sergipana de Letras, e também a escritora Carmelita Fontes, professora de Língua Portuguesa e Estilística, formada pela UFS.

 

Fonte: Seduc

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