Edgard do Acordeon mantém forró tradicional

Com 40 anos de carreira de forrozeiro, Edgard do Acordeon ainda vive dividido entre a vida artística e o emprego de funcionário público. Ele lamenta o fato de ser muito difícil se viver de música no Estado e confessa que se tiver que escolher entre um show e o trabalho, escolhe o trabalho. PORTAL INFONET – Você faz questão de frisar que faz um forró tradicional. Como você escolhe seu repertório? EDGARD DO ACORDEON – Baseado nos principais forrozeiros do país. Figuras tradicionais como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Genival Lacerda, dentre outros. Sempre mantenho o forró tradicional. INFONET – Quantos anos de carreira você tem? EA – Acabei de completar 40 anos de estrada com o lançamento de um CD intitulado “Falando com o povo”. Afinal de contas não é fácil estar nos palcos há tanto tempo. INFONET – Como é o restante do ano para você que é forrozeiro profissional? EA – Eu tenho outra atividade. Trabalho como funcionário público na Secretaria de Justiça. É daí que tiro o meu sustento. Se tiver que escolher entre fazer um show e ir trabalhar, opto pelo emprego. Afinal de contas é o que me permite sobreviver. Não dá para viver de música em Sergipe. INFONET – Diante da observação que você fez no início do show sobre o fato de tocar forró tradicional, como você vê esse “novo tipo de forró” feito atualmente? EA – Não vejo como uma coisa de todo ruim. Querendo ou não, eles ajudaram a divulgar o forró e a quebrar preconceitos e isso é bom. Mas por outro lado, eles diminuem o espaço de trabalho das bandas menores, de pouco sucesso. Os produtores acabam preferindo os mais famosos. Por Alice Thomaz

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