O MENINO DOS OLHOS ARREGALADOS E PASMOS – por Gustavo Aragão

Torce, burila, sublima, sem rima

O menino dos olhos arregalados e pasmos.

Menino construtor, que feito edifício de concreto, constrói

A frase em verso milimetricamente pensado,

Impregnado de palavras sentidas e multifacetadas.

 

Agora, ele quer cobras sem rima, porém

brEmbaladas por um psico-ritmo frenético,

Que brota do silêncio nervoso do menino sintético

Dos olhos arregalados e pasmos,

Que aparentemente tranqüilo, prostra-se numa janela quieta,

Ensimesmada, para ver o caos do mundo distraído.

 

Caso as rimas lhe apareçam, são bem vindas.

Porém se não lhe vierem visitar, manda-lhes lembranças,

Posto que acredita que o solar ritmo, que sonda os animus –

dele e os das palavras – jamais os deixará de aquecer e iluminar.
 
 

Por Gustavo Aragão

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