As obras de reformas na Catedral Metropolitana de Aracaju – iniciadas há seis anos – continuam sem prazo de conclusão. Os projetos relacionados às duas próximas etapas da obra, que estão sob revisão da Arquidiocese de Aracaju há pelos menos nove meses, ainda precisam ser encaminhados para aprovação no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan).
“Não temos um prazo definido para conclusão das obras porque existem duas etapas em fase de revisão de projetos. Essa revisão é feita pela Arquidiocese e passa por posterior aprovação do Iphan. Só depois e que podemos deflagrar o processo licitatório”, explica Eli Augusto, assessor de comunicação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs).
O assessor de comunicação da Arquidiocese de Aracaju, Edmilson Brito, informou que os projetos relacionados as próximas etapas precisaram passar por atualizações a pedido do Iphan. Ainda segundo Edmilson, a expectativa é que os novos projetos sejam finalizados em até 60 dias e posteriormente encaminhados para nova análise do Iphan. As próximas fases, conforme o assessor, que estão orçadas em R$ 580 mil e R$ 1,7 milhão, respectivamente, estão com os recursos garantidos.
Sedurbs e Arquidiocese informaram também que as duas etapas iniciais da obra, que envolvem a parte externa da Catedral, reparos internos e a colocação do piso, estão em fase final e devem ser concluídas após alguns reparos solicitados pelo Iphan.
Reforma da catedral
Com investimentos avaliados em mais de R$ 6 milhões, as obras de restauração da Catedral Metropolitana de Aracaju são realizadas pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), em convênio firmado com o Ministério da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Sergipe.
A obra está dividida em quatro etapas. A primeira contempla a restauração da cobertura, o revestimento e pintura de fachadas, recuperação das instalações elétricas e instalação de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), conhecido como para-raios.
A segunda envolve a instalação do guarda-corpo, restauração dos pináculos, serviço de contenção de umidade (interno e externo), restauração dos elementos arquitetônicos, característicos das fachadas, substituição da escada em madeira na torre esquerda, restauração das esquadrias de madeira e metálicas, reforma de banheiros, reconstrução do pavimento externo, grampeamento estrutural das fissuras e recuperação do revestimento das paredes do pavimento superior.
Para a terceira etapa da obra, estão previstas obras de acessibilidade, restauração de rebocos e pinturas artísticas das paredes do pavimento térreo. Enquanto que a quarta etapa será dedicada à restauração dos rebocos e pinturas artísticas das paredes, cujos trabalhos não foram contempladas na terceira etapa, além da restauração das esquadrias de madeira e metálicas restantes e restauração do forro artístico de madeira.
Por Verlane Estácio
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