Auditores fiscais encerram greve em cumprimento a decisão judicial

Paulo Pedroza, presidente do Sindifisco, foi notificado na manhã desta sexta-feira, 5, sobre a decisão judicial (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A greve dos auditores fiscais de Sergipe foi encerrada no início da manhã desta sexta-feira, 5. A categoria atendeu a decisão do desembargador Diógenes Barreto do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) que pede o encerramento imediato da greve. Os auditores fiscais iniciaram a greve na segunda-feira, 1º, e seria encerrada apenas a zero hora deste sábado, 6.

“O Governo do Estado entrou com uma ação no TJ/SE pedindo o cancelamento da greve. Fomos notificados na quarta-feira, 3, mas o desembargador não declarou a ilegalidade da greve, pediu apenas algumas informações, mas hoje fomos notificados pelo TJ/SE sobre a decisão do desembargador pedindo o encerramento do movimento. Atendemos a decisão de imediato e suspendemos a greve que seria encerrada apenas amanhã”, explica Paulo Pedroza, presidente do Sindicato dos Auditores do Fisco em Sergipe (Sindifisco).

Os postos de atendimento da capital e do interior voltam a funcionar normalmente, mas pode ser que a população ainda encontre dificuldades no atendimento. “Mantivemos durante a greve um efetivo mínimo nos postos que ficam nas fronteiras e na capital. Esse efetivo já foi comunicado sobre o fim da greve e vão fazer os atendimentos, mas os funcionários estão voltando gradativamente, então pode ser que ocorra deficiência no atendimento”, esclarece.

Paulo avalia a greve positivamente por entender que é uma oportunidade de tornar pública a insatisfação dos auditores fiscais em relação as questões salariais e as condições de trabalho. Outro ponto que o presidente do Sindifisco é sobre as deficiências financeiras do Estado.

“O Governo sempre destaca a folha de pagamento como sendo o grande problema do Estado, e não é. A receita corrente, alimentada por verbas como ICMS e imposto de renda, sempre estão disponíveis e é sempre maior que a despesa, então funcionário não é o problema. O grande problema do Estado são os recursos de obras e investimentos porque a principal fonte é o empréstimo. O Estado não tem recurso orçamentário ordinário para isso”, afirma Pedroza.

A categoria aguarda uma reunião com o governador Belivaldo Chagas para tratar das pautas de reivindicação da categoria. O Governo do Estado informa que está aberto para atender a categoria, mas que não tem espaço financeiro para atender as reivindicações dos auditores fiscais.

Por Karla Pinheiro

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