BNB atendeu mais de 350 mil afetados pela seca

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Banco do Nordeste contratou R$ 2,53 bilhões por meio do FNE-Estiagem, desde julho do ano passado, atendendo mais de 350 mil produtores rurais afetados pela seca, em 1.357 municípios com estado de calamidade pública decretada.

O dado foi apresentado para parlamentares da Bancada Nordestina, na última quarta-feira, 29, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). O presidente do Banco, Ary Joel Lanzarin, informou também estes valores em cada Estado da área de atuação do BNB.

A maior parte dos recursos foi contratada em operações de longo prazo e direcionada para agricultores familiares de mini, micro e pequeno portes, que atuam no semiárido nordestino.

Em Sergipe, onde foram atendidos todos os municípios em estado de calamidade, a quantidade de operações e valores contratados foram de 8,2 mil e R$ 76,7 milhões, respectivamente.

Ary Joel Lanzarin expôs ainda as condições para a regularização de dívidas rurais, com base em instrumentos legais, tais como as leis 12.249 e 12.716 e as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) de números 4.188, 4.189, 4.211 e 4.212. De julho de 2010 até agora, o Banco do Nordeste renegociou mais de R$ 3 bilhões, regularizando mais de 383 mil operações.

Outras ações

“Para alcançar esses resultados, o Banco do Nordeste vem promovendo uma série de ações visando à contratação de propostas de crédito no âmbito do FNE Estiagem e recebimento de termos de adesão para renegociações de dívidas”, ressaltou Ary Joel Lanzarin.

Entre as ações, o Banco ampliou em duas horas diárias o horário de atendimento ao público, durante as duas primeiras semanas do mês de maio. Nesse período, foram contratados R$ 60,2 milhões, no âmbito do FNE-Estiagem.

Além disso, simplificou seu processo operacional interno, e está divulgando amplamente as condições de renegociação de dívidas e das linhas de crédito emergenciais nos principais veículos de comunicação.

Também intensificou o contato com clientes, por meio de agências itinerantes, reuniões com parceiros e entidades de classe representativas de produtores rurais, visitas gerenciais e reuniões em assentamentos rurais, municípios e distritos de sua área de atuação.

“Nossas ações representam muito, mas nós ainda temos que andar bastante. Esse é um caminho que nós precisamos andar sempre com passos largos e muito atentos às sugestões e reivindicações das pessoas”, explicou Ary Joel Lanzarin.

Fonte: Ascom BNB

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