Lotação em Socorro: SMTT e taxistas buscam consenso

Momento da reunião ocorrida em junho no MPE (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Ainda não há consenso quanto à prestação de serviços de taxi lotação para a comunidade de Nossa Senhora do Socorro que se desloca para a cidade de Aracaju. Continua o debate entre taxistas que atuam em Socorro e Aracaju com as Superintendências de Transporte e Trânsito (SMTT) da capital e do município de Nossa Senhora do Socorro e as instituições e entidades envolvidas devem apresentar uma alternativa ao Ministério Público Estadual (MPE) até o dia 6 de setembro deste ano.

Pela lei municipal aprovada pela Câmara de Vereadores de Nossa Senhora do Socorro, fica estabelecido acréscimo da frota de veículos, no número de 87 taxis lotação, para atender à demanda de passageiros fazendo o roteiro entre Socorro e Aracaju. Mas o Sindicato dos Taxistas do Estado de Sergipe (Sintaxi) entende que esta norma quebra acordo feito no Ministério Público visando estabelecer critérios para a circulação destes veículos para evitar a invasão dos limites entre os municípios na atuação desta oferta de serviços à comunidade.

Na ótica do sindicalista Airton dos Santos, diretor do Sindicato dos Taxistas do Estado de Sergipe (Sintaxi), à medida que a oferta cresceu no município de Nossa Senhora do Socorro, os taxistas de Aracaju também ficam no direito de aumentar a oferta fazendo os deslocamentos entre os dois municípios. Seria, na ótica do sindicalista, um acréscimo de 61 veículos [entre os taxis bandeira de Aracaju] habilitados para fazer o roteiro beneficiando-se como taxi lotação.

Mas a proposta ainda está em debate. A Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro entende que o crescimento da oferta de veículos na condição de lotação conforme a lei aprovada pelos vereadores daquele município atende pleito da comunidade. Mas a prefeitura aguardará os desdobramentos dos debates que continuam sendo conduzidos pelo Ministério Público Estadual, conforme informações do secretário Renato Nogueira, de comunicação social do município.

Na última audiência pública conduzida pela promotora Euza Missano, da Promotoria de Defesa dos Direitos do Consumidor, ficou estabelecido que as entidades e instituições públicas envolvidas nesta questão debateriam o assunto e apresentariam uma alternativa consensual para atender a comunidade de forma satisfatória.

Por Cassia Santana

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