Pesquisa aponta momento crítico para rede hoteleira de Sergipe

Antônio Carlos Sobrinho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) (Foto: Portal Infonet)

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Hoteleira em Sergipe (ABIH-SE), envolvendo 37 hotéis sergipanos, aponta um quadro negativo no índice de diárias médias e taxas de ocupação entre o período de 2018 e 2019.

Conforme dados da pesquisa, a média de ocupação nos hotéis no mês de junho caiu de 52%, em 2018, para 46%, em 2019. A diária média que custava R$ 173 em 2018 está custando R$ 164 em 2019, com 5,2% de queda. Já a ocupação do primeiro semestre foi de 55% em 2018 e 48% em 2019, indicando uma queda de  12,7%. 

O fechamento do Centro de Convenções de Sergipe (CIC) e a diminuição do número de voos no aeroporto de Sergipe são fatores que afetam diretamente o turismo da cidade, como afirma Sobrinho. De acordo com o presidente da associação, Antônio Carlos Franco Sobrinho, o momento não é bom. “Sergipe saiu do roteiro de grandes eventos e não podemos nem prospectar eventos pra mais de mil pessoas, o que gera desemprego e diminui as taxas de ocupação, enquanto outros estados seguem avançando”, alega.

Apresentação da campanha publicitária voltada à importância e fortalecimento do Turismo em Sergipe (Foto: Assessoria ABIH)

Para o presidente da associação, somente uma união entre setores públicos e privados será capaz de fazer com que o estado de Sergipe volte a crescer. Em um café da manhã realizado na manhã desta terça-feira, 6, a ABIH divulgou uma campanha publicitária que visa a melhora da situação. “A ideia inicial é realizar a conscientização da nossa população sobre a importância do turismo para o estado”, diz Antônio.

A campanha estará em desenvolvimento durante o segundo semestre, com a realização de ações internas de conscientização divulgadas em outdoors e mídias sociais. Além disso, a ideia da ABIH é visitar um estado da federação do Brasil por mês para divulgar o destino Sergipe. “E também estamos trazendo jornalistas e agentes de viagem em busca do aumento de ocupação e como forma de retomar o aumento da taxa de emprego”, afirma.

por Juliana Melo e Aisla Vasconcelos

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