Sefaz ainda não tem dimensão dos impactos do coronavírus na economia

Coronavírus e fechamento da Petrobras são impactantes para a economia sergipana (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) ainda não mensurou o impacto para as finanças públicas decorrente da pandemia declarada pela Organização Municipal de Saúde (OMS) para enfrentamento da infecção por coronavírus, o COVID-19, que já matou milhares de pessoas no mundo. Com o comércio praticamente fechado e a Petrobras dando sequência ao Plano de Desinvestimento para privatizar suas unidades em Sergipe, a Sefaz reconhece as consequências, mas ainda não tem ideia da dimensão.

São impactos que não surgirão de imediato, conforme informações da assessoria de imprensa da Sefaz. E, como alternativa, o governo de Sergipe, conforme a assessoria da Sefaz, aguarda posição do Governo Federal quanto às medidas compensatórias que já foram solicitadas pelos governadores nordestinos para enfrentar as perdas provocadas pela queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

O governo de Sergipe não tem como promover mais cortes na estrutura administrativa, segundo a assessoria. Todos os cortes para reduzir despesas já foram realizados, conforme a Sefaz. Como exemplo desses cortes, a Sefaz cita a redução e fusão de secretarias e órgãos, redução de cargos comissionados e redução de despesas com contratos de prestação de serviço, medidas que já foram tomadas muito antes da pandemia do coronavírus.

Mas a Sefaz, conforme a assessoria, continua estudando alternativas para apresentar ao governador Belivaldo Chagas para reduzir os impactos gerados pelo fechamento do comércio às micro e pequenas empresas.

Outros impactos

Além do coronavírus, o estado de Sergipe também sentirá os reflexos do Plano de Desinvestimento da Petrobras, que já começou a fechar outras unidades, além da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), segundo informações do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estado de Sergipe e Alagoas (Sindipetro).

Nessa questão da Petrobras, a Sefaz informa que há debates há cerca de dois anos sobre os efeitos do Plano de Desinvestimento em Sergipe. Nesse sentido, o governo do Estado passou a trabalhar com a mudança da matriz energética do Estado, atraindo a Celse,  empresa que já está em operação em Sergipe, e incentivando o uso do gás natural como insumo nas indústrias que forem sendo implantadas em solo sergipano.

O Portal Infonet vem tentando informações junto à Petrobras sobre o andamento desse Plano de Desinvestimento, mas ainda não conseguiu êxito. O Portal Infonet permanece à disposição. Informações podem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.

 

por Cassia Santana

 

 

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