Sintese denuncia situação de transporte (Foto: Arquivo Infonet/ Ascom PME)

Desde a última quarta-feira, 24, alunos da rede estadual e redes municipais de Itabaiana estão sem transporte escolar. Estudantes de 72 povoados estão sem condições de se deslocarem para as unidades de ensino localizadas na sede do município e povoados maiores.

Informações repassadas à sub-sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese) dão conta que os responsáveis pelos veículos que fornecem o transporte estão sem receber há 5 meses. Com isso os alunos estão tendo que pagar mototáxis, fretar topics ou contar com os pais que ainda podem levá-los, isso sem contar aqueles que estão indo e voltando à pé. “Os alunos ficam expostos aos perigos das estradas vicinais, isso não pode continuar, por isso já denunciamos ao Ministério Público”, explica Rita de Cássia Santos, coordenadora geral da sub-sede agreste do sindicato.

O argumento apresentado pela prefeitura é que o bloqueio das contas do município, devido ao atraso no pagamento dos salários, é o culpado pela falta de pagamento do serviço de transporte. Vale ressaltar que o bloqueio das contas aconteceu no dia 18 de outubro, o que não casa com a informação passada ao sindicato.

Precariedade

Essa não é a primeira denúncia feita pelo Sintese com relação ao transporte escolar de Itabaiana, no mês agosto o sindicato protocolou ofício ao Ministério Público denunciando os problemas.

Em 2011 o transporte escolar da rede estadual passou a ser administrado pela Prefeitura Municipal de Itabaiana, em rotas que eram feitas por dez ônibus. Agora, no ano de 2012, existem reclamações de pais e alunos de superlotação. Foi constatado que veículos circulam com a porta aberta, colocando em risco a segurança das crianças e adolescentes usuárias do serviço.

Já no transporte escolar dos professores da rede municipal, ocorre que o veículo que os transporta nos povoados está passando, no turno da manhã, na E.M. Jose Filadelfo Araujo (povoado Carrilho) às 11h, quando o horário de término das aulas é às 12h, o que provoca transtorno para quem precisa do serviço.

Fonte: Ascom Sintese