Comércio no vestibular

O vestibular da Universidade Federal de Sergipe não é um bom negócio apenas para os empresários do ramo da educação no Estado e estudantes – que têm aí a chance de ingressar num curso de Ensino Superior. Existe também um outro grupo envolvido. Esse não se preparou o ano inteiro para processo seletivo, é verdade, mas também comparece todos os dias aos locais de provas, colabora com os estudantes com palavras de apoio e, no final das contas, ainda volta para casa com o bolso um pouco mais cheio.

Trata-se dos ambulantes que  ficam à porta dos lugares onde as provas acontecem vendendo água, lanches e outras coisas que possam ser úteis aos candidatos na hora do exame. Dona Ivone Pereira é uma dessas pessoas, ela viu no vestibular uma boa oportunidade para aumentar a renda e ajudar nas despesas domésticas.

Além de esperar obter um lucro de cerca de 40% com os quatro dias de trabalho, D. Ivone aproveita para interagir com os candidatos. “Aracaju é uma cidade pequena, de vez em quando aparece uma pessoa conhecida. Então eu aproveito para conversar um pouquinho e desejar boa sorte”,  admite.

Para Luciene Fraga, no entanto, o movimento dos vestibulandos não faz tanta diferença assim. Apesar disso ela confessa que não tem do que reclamar, pois com o aumento do movimento mais gente acaba conhecendo os seus produtos. “O que influencia é a qualidade do atendimento, e nisso eu posso me garantir”, enfatiza a comerciante, proprietária de um ponto fixo em frente a um colégio da capital.   

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