Fonoaudiologia: evento debate distúrbios pouco conhecidos

Palestra ocorreu no HU (Foto: Portal Infonet)

A integração entre teoria e prática é sempre muito bem-vinda no meio acadêmico. Visando estreitar essa relação simbiótica, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), promoveu um encontro nesta segunda-feira, 10, na sede da instituição, para celebrar os dez anos do curso de Fonoaudiologia do Campus São Cristóvão e debater temas que são pouco difundidos, como Disfagia e Afasia, que geralmente acometem idosos.

Segundo a professora do departamento de Fonoaudiologia, Raphaella Granzotti, o evento traz à tona a integração entre os campis de Lagarto e São Cristóvão, mobilizando alunos e professores a fim de propiciar uma comunhão entre os desafios da profissão pós-universidade. “Tentamos trazer temas atuais dentro da Fonoaudiologia de uma forma multi-disciplinar”, destaca. Raphaella também argumenta que o estado de Sergipe oferece poucas oportunidades para que os alunos se aperfeiçoem em algumas categorias. “O estado recebe poucos cursos de capacitação e aprimoramento em Fonoaudiologia. Muitas vezes nossos alunos precisam sair daqui para fazer um curso capacitante”, avalia.

Raphaella Granzotti (à direita) e Priscila Oliveira (à esquerda) (Foto: Portal Infonet)

Dessa maneira, o encontro tentou abarcar assuntos que não são tão disseminados fora do meio acadêmico. A professora destaca também que a coordenadoria do curso se preocupou em adaptar alguns temas para que ambos possam estar mais em sintonia com os alunos. “A gente teve a precaução de agregar os temas de uma maneira didática”, destaca.

A vice-coordenadora do departamento, Priscila Oliveira, também tem a mesma visão que a colega Raphaella Granzotti. Para Priscila, o evento buscou unificar temas carentes em debate, como Afasia – um distúrbio de linguagem que afeta a capacidade de comunicação; e Disfagia – dificuldades na deglutição – para amplificar o conhecimento dos estudantes. “Essas palestras que realizamos ao longo do dia pegam algumas áreas-chaves da atuação do fonoaudiólogo que são muito carentes por aqui”, pontua.

por João Paulo Schneider  e Yago de Andrade

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