Professores não sabem com quem negociar

Protesto dos professores aconteceu na manhã dessa sexta-feira, 11, no calçadão da João Pessoa
Os professores estaduais estão em paralisação de advertência nessa sexta-feira, 11, e na segunda-feira, 14. A categoria diz que está sem interlocutores nas discussões da mesa de negociação, já que o secretário José Fernandes Lima teria dito que não tem autonomia para negociar com a classe. Os professores pedem um reajuste de 32,43%, além de outros pontos de reivindicação estabelecidos em março.

Segundo o presidente do Sindicato, Joel Almeida, durante reunião entre os professores e a Secretária de Educação na última segunda-feira, 7, o secretário Lima teria afirmado não ter autonomia para negociar. “O secretário afirmou que tudo estaria centralizado no secretário da Fazenda, Nilson Lima. Nós não sabemos com quem negociar”, disse Joel.

Na manhã dessa sexta-feira, 11, os professores realizaram um protesto pacífico no calçadão da

Um encenação teatral caricaturou personagens da pólítica local
João Pessoa, no Centro. A categoria apresentou uma esquete teatral caricaturando figuras da política local, e realizou uma enquete entre os presentes. Duas perguntas foram feitas aos professores: ‘Houve mudança na educação dos sergipanos no governo Déda?’ e ‘Que fatores podem contribuir na educação dos sergipanos para melhorar a escola pública?’.

Déda

Em entrevista coletiva na manhã da quinta-feira, 10, o governador Marcelo Déda pediu que os sindicatos e toda a população lessem a Lei de Responsabilidade Fiscal para entender os limites impostos ao Estado. O presidente do Sintese respondeu ao que foi falado pelo governador, dizendo que conhece os limites da lei.

“Uma das coisas que a gente tem feito bastante é a leitura da LRF. Nós sabemos que o governo

Joel Almeida, presidente do Sintese
tem uma margem de 3% com a lei, e também sabemos que a Prefeitura, tendo margem de 1% conseguiu dar um aumento de 6% aos seus funcionários. Déda, o sindicato não tem medo de pronunciar a palavra ‘demissão’, porque a lei fala que os primeiros a serem demitidos caso o estado extrapole aos limites, são os cargos comissionados e os contratos temporários”, disse Joel.

O presidente do Sintese afirma que existem cerca de 7 mil pessoas com contratos temporários na Secretaria de Educação, e atualmente existem 13 mil professores efetivos.

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