Sejuc e Seed celebram convênio para educação de presos

Benedito Figueiredo anuncia convênio
As Secretarias de Estado da Justiça (Sejuc) e da Educação (Seed) assinaram na manhã desta quarta-feira, 3, um convênio para promover a alfabetização dos internos do sistema penitenciário de Sergipe. A princípio, o programa Sergipe Alfabetizado irá atender a 312 presos. Para cada 12h de aula, eles terão um dia diminuído de suas penas.

 

A Sejuc foi a responsável por identificar na população carcerária os ainda não alfabetizados e que tem um comportamento satisfatório para estar em sala de aula. A Seed está capacitando os educadores, irá pagar os salários deles, doar o material didático e dará orientação pedagógica aos professores. “Nosso objetivo é humanizar os presídios e colaborar para que de fatos eles [os presídios] possam contribuir para a ressocialização dos internados”, esclarece o governador Marcelo Déda (PT).

 

“Nosso compromisso, uma vez que eles aprendam a ler, é dar prosseguimento a esse trabalho”, disse o secretário de Educação, José Fernandes de Lima. Segundo o secretário de Justiça, Benedito Figueiredo, posteriormente, o programa poderá abranger os ensinos fundamental e médio, e talvez o ensino superior. “Agora só não será alfabetizado quem não quiser”, disse.

 

Assistência médica

 

Marcelo Déda assina convênios
O governo estadual aproveitou a oportunidade para anunciar que o Hospital da Polícia Militar passará a dar assistência médica à população carcerária e também aos adolescentes em cumprimento de medidas sócio-educativas. Por conta disso, os funcionários do HPM, que passam a integrar o sistema prisional, terão direito a uma gratificação de 125% sobre os salários.

 

Programa

 

O Programa Sergipe Alfabetizado deverá atuar em 68 municípios do Estado, além do atendimento ao sistema prisional. Já se cadastraram 25 mil pessoas em diversos locais, a meta é ter 30 mil pessoas estudando nessa primeira fase do programa. Segundo Lima, o Estado tem atualmente 284 mil analfabetos, sendo que alguns municípios têm mais de 40% da população, acima de 15 anos, analfabeta.

 

“Estamos abrindo as salas de aula proporcionalmente ao número de analfabetos em cada município, mas também de acordo com condições físicas de cada lugar”, explica. A Seed identifica locais que possam funcionar como salas de aulas e treina os alfabetizadores e paga seus salários.

 

Por Gabriela Amorim

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