Itália é tetracampeã mundial após bater França nos pênaltis

Os italianos ganharam nas penalidades após empate por 1 x 1 no tempo regulamentar e prorrogação no estádio Olímpico de Berlim.

Foi a segunda vez que uma Copa do Mundo foi decidida nos pênaltis. Em 1994, o Brasil levou a melhor sobre a Itália.

O único a errar sua cobrança foi o francês David Trezeguet. O francês Zinedine Zidane recebeu o cartão vermelho no segundo tempo da prorrogação por agressão e ficou fora dos pênaltis.

Carrasco do Brasil na final da Copa de 1998, quando marcou dois gols na vitória francesa por 3 x 0, Zidane entra para a história ao igualar o recorde de três gols em finais de Copas do Mundo. Os brasileiros Pelé e Vavá e o inglês Geoff Hurst são os outros com a mesma marca.

O jogo seria o cenário perfeito para a despedida de gala do capitão francês, que anunciara antes do Mundial que se aposentaria dos gramados após a Copa do Mundo, mas ele acabou expulso após dar uma cabeçada no peito do zagueiro italiano Materazzi.

A tática de ambas as equipes de optar por apenas um atacante congestionou o jogo entre as duas intermediárias, com os dois times iniciando a marcação já na saída de bola do adversário. O primeiro tempo terminou com apenas três finalizações de cada lado, apesar do placar de 1 x 1.

A França foi quem sofreu o primeiro grande susto da decisão, mas em seu campo de ataque, quando Thierry Henry caiu desacordado em campo após colidir com o zagueiro italiano Fabio Cannavaro. O atacante levantou visilvemente desnorteado e passou algum tempo fora de campo antes de retornar para o jogo.

Temor passado, foram os franceses também a comemorar primeiro. O veloz meia Malouda foi derrubado dentro da área pelo zagueiro Materazzi e o árbitro argentino Horacio Elizondo anotou o pênalti.

O capitão e maestro francês Zidane cobrou com um toquinho no alto, e a bola ainda bateu no travessão antes de quicar dentro do gol.

Materazzi passou de vilão a herói italiano quando empatou a partida, aos 19 minutos. Ele subiu mais que seu marcador Vieira, após cobrança de escanteio de Pirlo pela direita, e fez seu segundo gol na Copa, ambos de cabeça.

A Itália esteve perto de virar o jogo num lance quase idêntico ao de seu gol, aos 37 minutos. Pirlo cobrou novo escanteio pela direita e Luca Toni cabeceou com força, mas a bola explodiu no travessão.

Com a velocidade de Malouda e Ribery pelos flancos, a França voltou para o segundo tempo pressionando pelo gol. Henry foi o primeiro a ameaçar, numa linda jogada individual em que se livrou de quatro marcadores mas acabou passando em vez de chutar e a zaga italiana afastou.

O domínio em campo levantou o torcedor francês, e o time correspondia se mantendo no ataque. Aos oito minutos, Malouda foi acionado por Zidane na esquerda da grande área e pediu pênalti após dividida com Zambrotta, mas o árbitro não marcou nada.

A partida melhorou e os espaços surgiram para os dois times atacarem. Depois de um gol bem anulado da Itália, por impedimento, Henry exigiu uma difícil defesa do goleiro Buffon num chute cruzado, aos 18 minutos.

Quinze minutos depois a Itália fez sua primeira finalização no segundo tempo, numa cobrança de falta de Pirlo que passou perto da trave do goleiro Barthez. A partida era dominada pela França, que se manteve no ataque e marcando pressão até o fim dos 90 minutos.

Cansada depois de ter disputado a prorrogação também na semifinal, contra a Alemanha, a Itália ficou fechada atrás e deu campo para a França jogar. Aos 10 minutos os franceses quase marcaram com Ribery, que tabelou com Malouda e finalizou para fora.

Três minutos depois, outra excelente chance da França. Zidane começou a jogada na intermediária e apareceu na área para cabecear, após cruzamento de Sagnol. Buffon mandou para escanteio em linda defesa.

Na segunda etapa o lance mais polêmico aconteceu num lance de bola parada, quando Zidane deu uma cabeçada em Materazzi e recebeu cartão vermelho.

Nos pênaltis Pirlo, Materazzi, De Rossi, Del Piero e Grosso marcaram pela Itália, que teve 100 por cento de aproveitamento.

Wiltord, Abidal, Sagnol fizeram para os franceses, mas Trezeguet chutou na trave.

Escalações:

Itália:

1-Gianluigi Buffon; 19-Gianluca Zambrotta, 23-Marco Materazzi, 5-Fabio Cannavaro, 3-Fabio Grosso; 20-Simone Perrotta (15-Vincenzo Iaquinta), 21-Andrea Pirlo, 8-Gennaro Gattuso, 16-Mauro Camoranesi (7-Alessandro Del Piero); 10-Francesco Totti (4-Daniele De Rossi); 9-Luca Toni.

Técnico: Marcello Lippi

França:

16-Fabien Barthez; 19-Willy Sagnol, 15-Lilian Thuram, 5-William Gallas, 3-Eric Abidal; 4-Patrick Vieira (18-Alou Diarra), 6-Claude Makelele; 22-Franck Ribery (20-David Trezeguet), 10-Zinedine Zidane, 7-Florent Malouda; 12-Thierry Henry (11-Sylvain Wiltord).

Técnico: Raymond Domenech

Árbitro: Horacio Elizondo (Argentina).

Auxiliares: Dario Garcia (Argentina) e Rodolfo Otero (Argentina).

Fonte: Yahoo Esportes

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