A Medida Provisória (MP) 1.045/2021, chamada de minirreforma trabalhista, foi rejeitada pelo Plenário do Senado na votação da última quarta-feira, 1º de setembro. Se aprovada, a MP criaria novos programas de redução salarial e retirada de direitos dos trabalhadores.
Foram 47 votos contra a MP, 27 favoráveis e uma abstenção. Com a rejeição dos senadores, a MP 1.045/2021 será arquivada. Os senadores por Sergipe, Alessandro Vieira (Cidadania) e Rogério Carvalho (PT) votaram pela rejeição da MP. A senadora Maria do Carmo (DEM) está de licença particular e não participou da votação.
O senador Alessandro Viera declarou em sua rede social que votou contra, por entender que é juridicamente inadequado e moralmente inaceitável o Governo fazer uma reforma trabalhista por meio de Medida Provisória. “Projetos devem ser elaborados, ouvindo a sociedade e com impacto real, respeitando o devido processo. É preciso dar um freio de arrumação nos acordos feitos. Não é aceitável colocar uma granada no bolso do trabalhador. Não é esse o caminho. O caminho é corrigir uma política econômica que não está funcionando. Não dá mais para esperar”, afirma o senador.
Rogério Carvalho usou as redes sociais para comemorar a derrota do Governo e a vitória da classe trabalhadora. “Conseguimos derrotar o Governo na votação da MP 1045/21 e a proposta foi barrada. Se aprovada a MP seria um grande retrocesso para os direitos dos trabalhadores, já penalizados por este desgoverno. Chega de retirar direitos do povo brasileiro”, disse em uma publicação.
Por Karla Pinheiro
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