PM/SE prende 32 pessoas por crime eleitoral nas últimas 24 horas

Dinheiro e material de campanha apreendidos pela polícia (foto: Ascom PM)

A Polícia Militar registrou a prisão de 32 pessoas, acusadas por prática de crime eleitoral que teria ocorrido entre a noite do sábado, 6, e a madrugada deste domingo, 7, em 15 municípios sergipanos. A maioria dos flagrantes está relacionada a compra de voto e distribuição de material de campanha eleitoral fora do horário permissivo, após às 22 horas do sábado, conforme informações do coronel Paulo César Paiva, comandante da Operação de Segurança nas Eleições.

Conforme o coronel Paiva, nos 15 municípios foram apreendidos grande volume de dinheiro e também de material de campanha de diferentes candidatos e coligações. O montante de recursos apreendido ainda não foi contabilizado. Mas em cada situação desta modalidade de crime eleitoral [compra de vota], houve apreensão de algo em torno de R$ 5 mil em notas de pequeno valor, entre R$ 10 e R$ 20, de posse de cabos eleitorais preso que também detinham relação nominal de pessoas, que seriam, na ótica da Polícia Militar, eleitores beneficiados com aqueles recursos apreendidos.

Ocorreram flagrantes nos municípios de Aracaju, Brejo Grande, Canindé do São Francisco, Capela, Cumbe, Itabaiana, Tobias Barreto, Lagarto, Laranjeiras, Nossa Senhora do Socorro, Porto da Folha, Propriá, Riachão do Dantas, Santa Luzia do Itanhy e São Cristovão. As pessoas presas foram encaminhadas às respectivas Delegacias de Polícia Civil. Apenas em Aracaju e Itabaiana, os presos e o material apreendido estão no Posto Avançado da Polícia Federal em Itabaiana e na Superintendência da Polícia Federal, na capital sergipana.

Segundo o coronel Paiva, estas pessoas presas em flagrante deveriam ser conduzidas para a Polícia Federal, mas por falta de estrutura nos municípios, elas estão sendo conduzidas para as Delegacias de Polícia Civil e deverão ser apresentadas ao juiz eleitoral de cada comarca, que definirá o destino que será dado aos recursos apreendidos e avaliará cada flagrante.

Por Cassia Santana

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