Geraldo Alckmin: ampliação de concorrência nos bancos

Geraldo Alckmin: competitividade e estado mínimo (Fotos: Portal Infonet)

Reduzir a estrutura do Estado, com abertura do mercado, desregulamentação do sistema bancário para ampliar a disputa e estabelecer uma agenda de competitividade com o objetivo de dobrar a renda do povo brasileiro. Estas são as principais metas anunciadas pelo pré-candidato Geral Alckmin à Presidência do Brasil, nome indicado pelo PSDB, que está em Sergipe participando de uma agenda focada na Festa dos Caminhoneiros, na noite do domingo, 10, em Itabaiana, e em palestra para o empresariado que acontece nesta segunda-feira, 11, em Aracaju.

O presidenciável associa essas medidas à redução do patamar das taxas de juros, à recuperação do poder econômico do povo brasileiro e, tudo isso, condicionado ao desenvolvimento do país a partir da redução das de juros. “Se reduz juros com competitividade”, ensina. “Temos cinco bancos e os Estados Unidos tem cinco mil. O Brasil não tem competitividade. Precisamos abrir isso, desregulamentar para trazer mais disputa e quem ganha é o cidadão”, ressaltou o presidenciável, em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira, ao lado do senador Eduardo Amorim (PSDB), que também tem a pretensão de disputar o Governo do Estado, também indicado pela mesma sigla.

Alckmin e Amorim: dobradinha Brasil e Sergipe do PSDB

Além de defender a bandeira partidária, Geraldo Alckmin falou do processo judicial movido contra ele por suposto envolvimento em corrupção eleitoral e se declara ficha limpa. “Não tenho só ficha limpa, tenho vida limpa”, disse. “Todos têm que prestar contas, com transparência absoluta. Teve uma denúncia em campanha eleitoral minha, que eu já respondi. Foi uma denúncia absolutamente mentirosa, nossas campanhas sempre foram campanhas franciscanas e, rigorosamente, dentro da lei. Tem gente querendo misturar alhos com bugalhos”, ressaltou.

Metas

Geraldo Alckmin informa que o PSDB tem amparo de grandes especialistas que idealizaram o Plano Real para trazer para o Brasil um projeto com metas que deverão ser alcançadas anualmente, tendo como pilar 12 itens. Mas ele destacou apenas alguns. “Minha meta é dobrar a renda do povo brasileiro e como se dobra? Com competitividade”, resume. Ele prometer os programas sociais, a exemplo do Bolsa Família, e até ampliá-lo se necessário. Mas garante que o desafio é gerar emprego e renda.

Alckmin também defende reforma tributária e política, com a simplificação de impostos e novos critérios para eleições gerais. “Temos cinco impostos, enquanto nos Estados Unidos há apenas um”, observa. O presidenciável defende um programa voltado para a educação básica, no ensino fundamental e médio, para assegurar aumento de produtividade, com abertura comercial, integração de portos com ferrovias e rodovias, visando a redução de custo, tendo como parâmetro a política do estado mínimo, reduzindo a estrutura do Estado, com uma quantidade menor de Ministérios e reforma política com voto distrital e fim das coligações em chapa proporcional.

Alckmin não considera pesquisa

Com 6% das intenções de votos, segundo pesquisa do Datafolha divulgada no domingo, 10, Geraldo Alckmin desponta em quarta colocação, perdendo lugar para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (30%), que está preso e com poucas chances de disputar as eleições, Jair Bolsonaro (17%) e Marina Silva (10%).

Para Alckmin, o resultado de pesquisas eleitorais não é significativo. “As pessoas se impressionam com pesquisas, mas elas não retratam as intenções de voto”, ressalta. O presidenciável enfatiza que o cenário só será definido depois das convenções partidárias, que se encerram no final do mês de agosto.

Por Cássia Santana

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