Requerimento de Emmanuel para apurar agressões é rejeitado

O plenário da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) rejeitou no início da tarde desta quarta-feira, 9, o Requerimento 1.758/2009, de autoria do presidente da CMA, Emmanuel Nascimento (PT). No documento, o vereador solicitava, de forma regimental, que fossem tomadas as devidas providências quanto as agressões da qual foi vítima, por parte do colega parlamentar NItinho (DEM), no sentido de defender a imagem do Poder Legislativo e seus membros.

Lido na sessão da última quinta-feira, 3/12, o requerimento só foi colocado em votação hoje. “O pedido está cumprindo o regimento da Casa e a Lei Orgânica. O caso expôs a Câmara e essas questões aqui ocorridas têm que ser bem discutidas. Se for aprovado, será montada uma comissão por sorteio, para avaliar a discussão”, explicou Elber Batalha Filho (PSB).

Para Danilo Segundo, é preciso ter uma definição sobre a situação . ” Não podemos abrir brecha para aprovar requerimentos vagos, porque o regimento que temos hoje é de 1971, ainda nos resquícios da Ditadura Militar. Nós, os 19 vereadores, devemos é rever a postura que adotamos”.

Argumentos

Nitinho usou a tribuna para fazer a sua defesa e citou que na Casa, este ano, já aconteceram outros fatos semelhantes e nada foi feito. “Sou cidadão e ser humano, pai de família, tenho esposa e filhos. Posso ter me excedido, mas não foi em sessão, foi no plenário desta Casa e agora virei o terrorista desta da Câmara. Quero que vocês votem com a consciência de cada um, pois não vou ficar com ódio, recentimento ou raiva de quem votar contra Nitinho”, enfatizou.

Sem estar presidindo a sessão, Emmanuel Nascimento pediu a palavra para relatar os fatos desencadeados a partir do ocorrido. “Desde 1989 faço parte desta Casa e nunca agredi ninguém. Também tenho família e meus filhos foram questionados na escola sobre as agressões que sofri, que foi divulgado por emissoras de rádio”, disse, completando: “Fiz o requerimento e não coloquei no dia seguinte para votar, porque havia a votação do piso dos professores, para não ter mais polêmica”.

Votação

Após as colocações, foi feita a votação nominal. Com seis votos contra, cinco à favor, quatro ausências e duas abstenções, o requerimento foi rejeitado pela maioria do plenário. Votaram contra os vereadores Dr. Gonzaga, Jailton Santana, Juvêncio Oliveira (DEM), Moritos Matos (PDT), Nitinho e Simone Gois (PT). Foram à favor Elber Batalha Filho, Dr. Emerson Ferreira, Chico Buchinho, Rosangela Santana e Valdir Santos (PTdoB).  Se abstiveram Evando Franca (PTB) e Jony Marcos (PRT). Estavam ausentes Fábio Mitidieri (PDT), Ivaldo José (PDT), Miriam Ribeiro (PSDB) e Robson Viana (PT). Danilo Segundo (PSB) não votou, por estar presidindo a sessão.

Com informações da Cmaju

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