Xeque-mate: advogado se habilita para ter acesso às investigações

Evânio Moura estudará o processo (Foto: Portal Infonet)

O advogado Evânio Moura seguiu para o município de Carira nesta quinta-feira, 13, onde peticionou pedido judicial para se habilitar e ter acesso a todo processo decorrente da Operação Xeque-Mate, que culminou com a prisão de 11 pessoas, entre ex-prefeitos, empresários e pessoas que teriam sido utilizadas como laranja em suposto esquema montado naquele município para desviar recursos públicos. “Conhecer os exames para transcrever o remédio”, explicou Evânio Moura, fazendo referência à sua atuação enquanto advogado e vinculando-a à atividade médica para medicar um paciente diagnosticado.

Como Evânio Moura ainda não conhece detalhes do processo, ele ainda não definiu que tipo de recurso será interposto junto ao Poder Judiciário para libertar os acusados presos. O advogado atua no processo, promovendo a defesa de três réus que são da mesma família: os ex-prefeito João Bosco Machado e Diogo Menezes Machado [o primeiro é pai do segundo] e Diego Menezes Machado, também filho de João Bosco.

Evânio explica que, como o processo judicial tramita em segredo de justiça, ele teve que se deslocar até o município de Carira para, pessoalmente, conhecer os autos e se habilitar para ter acesso à íntegra da investigação e das manifestações judiciais.

De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, o ex-prefeito João Machado, que atuou como secretário de obras do município, teria funcionado como espécie de líder do grupo, que teria vínculo com quatro empresas do segmento da construção civil, empresários e outras pessoas, que teriam atuado como laranjas do suposto esquema criminoso, que teria gerado um prejuízo avaliado em algo em torno de R$ 20 milhões aos cofres do município, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Conforme a assessoria da SSP, todos os mandados judiciais já foram cumpridos e os acusados alvo dos mandados de prisão já estão presos.

Conheça as pessoas investigadas:

1 – João Bosco Machado, o patriarca, secretário de obras, que teria funcionado como líder do grupo

2 – Diogo Menezes Machado – o filho, ex-prefeito do município

3 – Diego Menezes Machado – irmão do ex-prefeito, que exercia influência em uma das empresas que atuava no suposto esquema

4 – Marcelo Oliveira Menezes – homem que seria bem relacionado com o líder do grupo, vinculado a uma das empresas

5 – José Pereira Rosa – vinculado a uma das empresas

6 – José Augusto da Silva – vinculado a uma das empresas

7 – Wlliam Tavares de Oliveira – procurador de uma das empresas e que tinha relação direta com o secretário João Bosco Machado

8 – José Messias Santos – vinculado a uma das empresas

9 – Antonio Carlos dos Santos – vinculado a uma das empresas

10 – Michel Messias Ramos – apontado como laranja

11 – Robson Lopes de Oliveira – apontado como laranja

por Cassia Santana

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