Após nove meses, servidores de Maruim recebem salários atrasados

Sindicato vai lutar agora para implementar o Plano de Carreira dos servidores e o auxílio alimentação (Foto: Sintasa)

O impasse entre a Prefeitura de Maruim e os trabalhadores da saúde do município, em greve até a semana passada, chegou ao fim. Nesta quinta-feira, 30, o município pagou o salário em atraso do mês de dezembro de 2020 e o salário de agosto. No dia 13 de outubro está marcada uma reunião entre o sindicato que representa a categoria e o prefeito Gilberto Maynard, para apresentar as reivindicações dos profissionais da saúde.

Em nota, a Prefeitura de Maruim divulgou que os recursos do Fundo de Participação Municipal (FPM), bloqueado judicialmente desde janeiro, foram desbloqueados, possibilitando o pagamento dos salários do mês de dezembro, que não foram pagos pelo antigo gestor, do mês de agosto que estava em atraso, e ainda anunciou o pagamento dentro do prazo legal do salário de setembro.

“Finalmente, depois de muita espera, os servidores da saúde de Maruim conseguiram receber seus salários. A situação estava bem complicada porque muitos trabalhadores dependem apenas desse dinheiro. Esperamos que a partir de agora os servidores não sofram mais com salários em atraso”, diz Augusto Couto, presidente Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).

Reunião

No dia 13 de outubro a Prefeitura convidou o Sintasa para uma reunião. De acordo com Augusto Couto serão tratadas pautas de reivindicação da categoria. “Nossa proposta é um Plano de Carreira para servidores da saúde e auxílio alimentação. Maruim tem uma questão bem peculiar, os funcionários da saúde que fazem plantão de 12 ou 24 horas não tem direito a alimentação no hospital. Para comer precisam tirar do bolso, então vamos tentar ajustar essa questão”, explica Augusto que conta que também serão ajustados alguns pontos em relação a greve.

“Outro assunto é em relação ao corte salarial nos dias da greve. Houve rumores que teria corte de ponto, mas a decisão judicial não fala de corte salarial, apenas suspensão da greve e retorno imediato as atividades, com multa para o sindicato no caso de descumprimento, o que não aconteceu. Assim que saiu a decisão, suspendemos a greve”, diz.

Por Karla Pinheiro

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