Belivaldo continuará tentando autorização para importação da Sputnik

Anvisa negou importação da Sputnik V

O governador Belivaldo Chagas e os outros 13 governadores de estados do Brasil decidiram continuar lutando pela importação da vacina russa Sputnik V. Os gestores se reuniram nesta terça-feira, 27, de maneira remota, com representantes do Fundo Soberano Russo após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter negado a importação do imunizante.

“Vamos continuar lutando para que a Anvisa reveja o seu veto e autorize a importação da vacina Sputnik V. Temos um acordo fechado com o fabricante para adquirir inicialmente 400 mil doses do imunizante, ao custo estimado de R$ 23 milhões, com recursos próprios, e não vamos desistir de colocar isso em prática, vacinando os sergipanos o mais breve possível”, disse o governador de Sergipe.

Governadores se reuniram com russos para mais informações (Foto: instagram)

Belivaldo disse que entende e respeita a posição da Anvisa como órgão técnico responsável, mas que estranha o veto, já que a Sputnik foi liberada anteriormente pelo Comitê Científico do Nordeste e de outros 62 países, onde está sendo aplicada em massa.

“Espero do fundo do coração que a questão das vacinas não esteja sendo politizada e continuarei lutando para trazer imunizantes seguros e eficazes para a população, independente do seu local de origem. O povo precisa de vacina para voltar à normalidade das suas vidas e não mediremos esforços para que isto aconteça”.

Encontro

O encontro com representantes do Governo Russo teve o objetivo discutir os problemas apontados pela equipe técnica da Anvisa, como a falta de comprovações sobre a segurança da vacina e dos processos de fabricação.

De acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que é coordenador do Fórum de Governadores do Nordeste, no encontro com representantes do Instituto Gamaleya (responsável pelo desenvolvimento da vacina) e do Ministério da Saúde russo, as autoridades da Rússia reiteraram sua garantia de segurança do imunizante.

“Os técnicos afirmaram que é uma vacina segura, com baixos efeitos colaterais, é uma vacina eficaz, tem capacidade de imunização, já aplicada em milhões de pessoas em 62 países do mundo”, disse Dias, em vídeo divulgado pela assessoria do consórcio.

Por Verlane Estácio com informações da Agência Brasil

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