Com gratificações suspensas, servidores da Saúde ameaçam paralisação

Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa). (Foto: Portal Infonet)

Insatisfeitos com a suspensão das Gratificações por Criticidade e Desempenhos e Resultados, cerca de 2.600 servidores da Fundação Hospitalar da Saúde podem paralisar as atividades. O benefício pago desde 2012 foi suspenso no mês de setembro deste ano.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, existe um projeto de lei que irá devolver a gratificação aos profissionais e o Sindicato está esperando novidades sobre o novo benefício. “Se até o dia 15, o Governo não enviar o projeto de lei, a gente já vai ter ficado um mês sem a gratificação”, lamenta.

Augusto explica que não existiu um aviso prévio sobre a suspensão do pagamento e isso deixou os profissionais abalados. “Estamos vivendo num tempo de pandemia e precisamos enxergar o quanto os profissionais da saúde estão ajudando o estado”, comenta.

Com a instabilidade gerada, o presidente fala sobre uma possível paralisação. “Caso o dia 30 de outubro chegue e o pagamento do benefício não tenha sido feito, será analisada uma possível paralisação dos servidores”, comenta.

A gratificação tinha o valor variável de R$ 100 até 6.000 e era paga a médicos, enfermeiros e outros profissionais da área.

SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou através de nota, que a suspensão das gratificações foi uma determinação do Tribunal de Contas do Estado, mas que devido à perda salarial dos funcionários, a secretaria minutou um projeto de lei criando uma nova gratificação que contempla as duas. A SES explicou também que o projeto de lei já se encontra formatado e aguarda análise do impacto financeiro para ser encaminhado à Assembleia Legislativa.

Por Isabella Vieira e Verlane Estácio

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