Diretor do Cirurgia tinha contas pessoais pagas por fornecedores

A segunda etapa da Operação Metástase, executada na manhã desta quarta-feira, 19, é consequência de uma nova descoberta do Ministério Público Estadual, na relação suspeita de algumas empresas fornecedoras de insumos com o Hospital de Cirurgia. De acordo com os promotores de Justiça membros do Gaeco, algumas empresas estavam pagando despesas pessoais do chefe de contas do Hospital, na época em que a primeira fase da operação ocorreu.

As empresas também são investigadas por superfaturar o preço de alguns insumos para o Hospital. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta manhã em três empresas, e contra o empresário Rodrigo Dória, o contador Valmir Medrado Santos, a filha Lidiane Santos, e o ex-chefe de contas do Hospital, e André Ricardo. Desde o mês de novembro, o Hospital está sob coordenação de uma interventora, após decisão judicial.

Confira a reportagem completa no vídeo:

A Direção do Hospital de Cirurgia vem a público esclarecer que a Instituição está sob Intervenção Judicial desde 06 de novembro de 2018. Diante disso, informa que os fatos relacionados à Operação Metástase são em decorrência de investigações anteriores a esta gestão, não tendo nenhum tipo de relação com a atual Direção. Ressalta ainda que está à disposição para quaisquer esclarecimentos e para contribuir com o que for preciso no transcorrer das investigações.

Nossa reportagem não conseguiu o contato dos acusados. O Portal Infonet se encontra à disposição dos citados para posicionamento a respeito das denúncias, por meio do telefone (79) 2106-8000 ou e-mail jornalismo@infonet.com.br.

A matéria foi alterada às 15h10 do dia 19/12 para acréscimo de nota do Cirurgia
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