Endocrinologista do Huse fala sobre distúrbios da tireoide

Endocrinologista do Huse, Dra Luciana Prudente, esclarece sobre a doença (Foto: SES)

Localizada na região anterior do pescoço pesando cerca de 15-30g, a tireoide é uma importante glândula endócrina responsável pela produção dos hormônios que interferem no crescimento, no humor, no ritmo cardíaco, no ritmo intestinal, no controle do peso e vários eixos metabólicos do organismo. De acordo com a endocrinologista do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Dra Luciana Prudente, há alguns distúrbios que envolvem a glândula que são o hipertireoidismo e hipotireoidismo.

A produção hormonal em excesso classicamente conhecido como hipertireoidismo manifesta-se com nervosismo, irritabilidade, ansiedade, palpitações/taquicardia, fraqueza muscular, fadiga, perda de peso com manutenção do apetite, transpiração excessiva, intolerância ao calor e labilidade emocional. Já a redução da produção dos hormônios , chamado de hipotireoidismo, pode apresentar sintomas brandos ou passar desapercebido, como também queixas de  letargia, intolerância ao frio, defict de memória, aumento de peso, quadros de instabilidade emocional simulando depressão e até , em estágios mais avançados, estado de coma”, revelou a médica.

As alterações mais comuns da tireoide são distúrbios hormonais_hipo ou hipertireoidismo e presença de alterações anatômicas_nódulos e cistos que podem ser detectados ao exame clinico da palpação realizado pelo médico durante a consulta ou através do exame de ultrasson.”A avaliação correta e seguimento regular com o médico endocrinologista permitirá o diagnóstico e tratamento mais adequado. Os exames para avaliação da tireóide são dosagens hormonais simples, incluindo TSH, T4 LIVRE, T3 e T4, bem como ultrasson da tireoide, ambos disponíveis no SUS e planos de saúde particulares”, informou Luciana Prudente.

Quando necessário, pode-se realizar outros exames mais específicos. A PAAF- punção aspirativa por agulha fina, é um exame inicial para avaliar o conteúdo celular dos nódulos da tireóide identificados ao ultrasson. Dessa forma, poderão ser classificados em nódulos benignos ou malignos, direcionando o tratamento.

Fonte: SES

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