Família afirma que bebê teve a cabeça decepada no parto

Alcilene ainda reclama de dores ( Foto: Portal Infonet)

Na madrugada de terça-feira, 15, a dona de casa Alcilene Vieira Moreira, de 22 anos, passou por momentos difíceis ao dar a luz a um bebê de seis quilos. O bebê teve a cabeça decepada durante a realização de um parto normal. A família informou que durante o pré-natal não foi apresentada a possibilidade de parto cesariano.

A bolsa da gestante estourou no fim da noite de segunda-feira, 14, quando foi conduzida a maternidade Santa Isabel. A vizinha Patrícia Tomaz acompanhou Alcilene, pois o esposo da gestante ficou com os três filhos do casal. “Desde o momento que ela entrou na sala de parto não tive mais informação. Nos primeiros momentos ouvi muitos gritos de Alcilene, depois ficou calmo. Achei que ela tinha tido o bebê, mas informaram que o parto não tinha ocorrido”, conta.

Durante toda madrugada Patrícia ficou na recepção aguardando informações sobre o estado de Alcilene. “Fique até às 7h aguardando alguma notícia, mas como estava com fome retornei para casa. Por volta das 12h liguei para maternidade e a recepcionista informou que o parto já tinha acontecido. Fiquei aliviada”.

Patrícia acompanhou a gestante até a maternidade Santa Isabel

De acordo com a mãe de Alcilene, na maternidade os médicos avisaram que o bebê tinha nascido morto. “Eles falaram que a criança estava morta há três dias e durante o parto só veio a cabeça. Por isso, tiveram que fazer uma cesariana às pressas”, afirma Maria José Vieira.

A paciente Alcilene ainda está muito abalada e sentindo dores. “Por causa dos cortes ainda sinto muita dor e mesmo assim eles me deram alta. Receitaram uns remédios, mas não tenho como comprar”, diz.

Santa Isabel

A direção da maternidade Santa Isabel informou que realizará na tarde desta quinta-feira, 17, uma entrevista coletiva para detalhar os procedimentos adotados durante o parto. “O médico João Maria irá explicar o estado da paciente ao chegar à maternidade. Além dos procedimentos adotados pela equipe médica durante o parto”, garante o diretor administrativo do hospital, Douglas Rozendo.

Dona de casa não tem como comprar os medicamentos

Por Adriana Freitas e Kátia Susanna

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