O Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Sergipe (MPSE) ainda não concluiu as investigações relacionadas à Operação Cítrus, que culminou com a apreensão de vários documentos originados de órgãos públicos e empresas privadas sediadas nos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Laranjeiras e em quatro empresas distribuidora de medicamentos.
Apesar dos mandados serem cumpridos nos três municípios, as investigações estão relacionadas a suposto desvio de recursos públicos destinados para a área de saúde no município de Laranjeiras, conforme esclarecimentos da assessoria de imprensa do Ministério Público de Sergipe. A Operação Cítrus foi realizada na segunda-feira, 16, e a equipe de promotores de justiça envolvidos na operação não fala detalhes sobre a investigação que continua em curso.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério Público de Sergipe, os documentos apreendidos serão analisados após o recesso natalino dos órgãos públicos. A partir do mês de janeiro, a equipe concentrará foco na documentação apreendida nos três municípios para, então, definir os novos procedimentos.
A assessoria de imprensa do Ministério Público de Sergipe informou que as investigações seguem em sigilo e que os promotores só se manifestarão ao final, depois que toda documentação apreendida for analisada.
Prisão
Em Laranjeiras, o prefeito Paulo Hagenbeck, o Paulinho das Varzinhas, e um dos funcionários de uma propriedade do prefeito chegaram a ser presos. Mas a prisão, conforme esclarecimentos do próprio Ministério Público, não está relacionada à Operação Cítrus, mas por porte ilegal de armas. Ambos foram liberados na mesma segunda-feira, 16, mediante pagamento de fiança: R$ 10 mil aplicados ao prefeito e R$ 500 ao vigilante.
O Portal Infonet ouviu os gestores dos municípios onde a operação ocorreu. O secretário de comunicação social do município de Laranjeiras, João Rosa, confirmou que o Gaeco apreendeu equipamentos eletrônicos onde estão armazenados dados sobre os procedimentos que o município adota em sua rotina administrativa. O secretário informou que a Prefeitura de Laranjeiras não tem conhecimento sobre o motivo da apreensão dos documentos e que aguardará os desdobramentos da investigação para se pronunciar.
Em nota, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro informou que não é alvo de investigação. Conforme a nota, o município foi citado apenas pelo fato de uma das empresas investigadas ter sede em Nossa Senhora do Socorro. Já a Secretaria Municipal de Comunicação Social de Aracaju informou que a prefeitura não recebeu qualquer notificação dos agentes envolvidos na operação.
por Cassia Santana
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