O presidente da Fundação Pio XII, mantedora do Hospital de Amor em Barretos (SP), Henrique Prata, continua em Sergipe, para visitar unidades de saúde. Em coletiva de imprensa, concedida nesta terça-feira, 12, em Aracaju, o filantropo defendeu que o tratamento oncológico deve ser feito em uma unidade própria.
“O câncer não pode ser misturado a outra patologia, a saúde em geral. O conceito, a disciplina é diferente. Sou radicalmente contra o funcionamento conjunto”, disse Henrique Prata. “Eu não tenho dúvida de que é possível a construção de um hospital para o câncer. Não posso fazer as regras, mas o meu conselho ele [o governador Belivaldo Chagas] já sabe há muito tempo. Vi vontade nele em fazer o que é certo”, completou o gestor.
Henrique Prata veio a Sergipe a convite de Belivaldo Chagas, após o governador visitar o Hospital de Barretos em fevereiro. “O governador teve a humildade de ir a Barretos para ver o que é humanização. Ele foi para ver o que aquele lugar que atende 4 mil pessoas em uma única unidade se chama ‘hospital do amor’”, expressou. Nesta terça, Henrique Prata visita o Centro Especializado de Reabilitação (CER IV) e o Hospital de Urgência de Sergipe. Na segunda-feira, 11, o gestor elogiou as instalações visitadas no estado.
Hospital do Câncer de Sergipe
A obra com o projeto original foi iniciada em 2017, mas a empresa que venceu a licitação realizou apenas a terraplanagem e a fundação. De acordo com a SES, a empresa que venceu a licitação não cumpriu os prazos e o contrato foi rescindido em julho do ano passado. A obra consumiu R$ 14 milhões, sem incluir neste montante os investimentos que o Governo do Estado fez para criar o projeto original, que não será mais considerado. Para confeccionar um outro projeto, em uma menor estrutura, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) havia aberto três licitações para contratação de uma nova empresa que realizaria o esboço da obra.
Em janeiro, a SES havia informado que, pelo projeto original, a unidade de saúde destinada ao tratamento de paciente oncológico seria erguida em uma área de 27 mil metros quadrados. Com a pretensão de reduzir o tamanho do hospital, a unidade passou a ocupar uma área de 17 mil m² e fica restrita ao atendimento aos pacientes com câncer. Com isso, o Governo espera reduzir a margem do custo de manutenção, que era estimado em R$ 30 milhões mensais. Neste novo projeto, o custo operacional ainda não havia sido calculado.
O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da SES para saber se a nova empresa já foi contratada e há data para iniciar as obras. A SES informou que as obras continuam paradas e aguardando a contratação de uma nova empresa.
por Jéssica França
*A matéria foi alterada às 16h06 para acréscimo de nota da SES
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