Huse irá disponibilizar mais sete anestesiologistas

Representantes do Huse estiveram na audiência (Foto: Portal Infonet)

O Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) irá disponibilizar uma escala de sete anestesiologistas pelo turno da manhã. Essa foi a solução encontrada numa audiência realizada no Ministério Público Estadual (MPE) na manhã dessa quinta-feira, 02, na qual estiveram presentes representantes do hospital. Na reunião também ficou definido que haverá a obrigatoriedade de um livro de ocorrência nas salas de cirurgias e de um quadro com informações dos pacientes, para que o MPE possa acompanhar casos de irregularidade.

Para a promotora que acompanha o caso, Euza Missano, as decisões acompanham a posição do MPE de acompanhar os problemas no atendimento do Huse. “O MP prioriza as questões que envolvam fila para assistência, em especial as filas para os pacientes oncológicos”, afirma a promotora. Em relação ao que ficou defindo, Euza Missano acredita que além de propiciar mais agilidade dos atendimentos, a nova escala, em conjunto com o livro de ocorrência nas salas de cirurgias e o quadro de informações dos pacientes trará mais celeridade aos tratamentos. “Com isso será permitido ao MP acompanhar todos os procedimentos e buscar punições quando necessário”, acredita Euza Missano.

No livro de ocorrência, os profissionais do Huse terão que registrar todos os procedimentos realizados durante as cirurgias, inclusive ausências e possíveis erros. Já o quadro de informações funcionará com o intuito de agilizar o atendimento, já que cada paciente terá definido além do local e horário da cirurgia, os nomes da equipe que executará o procedimento.

Em relação às outras audiências realizadas no MP em relação ao atendimento oncológico do Huse, a promotora Euza Missano acredita no avanço da solução dos problemas. “Em relação ao caso da radioterapia já foi decidido pela justiça que deverá ser construída mais uma unidade de atendimento e os pacientes serão encaminhados para tratamento fora do domicílio com diárias pagas antecipadamente. No que diz respeito à falta de medicamentos, o MP aguarda as decisões judiciais”, finaliza.

Por Caio Guimarães e Kátia Susanna

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