LIRAa: Aracaju tem o menor índice de infestação dos últimos 20 anos

Aracaju registra menor índice de infestação dos últimos 20 anos (Foto: Ascom/Prefeitura)

O sexto e último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano, produzido pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), aponta que a capital sergipana registrou o menor índice de infestação pelo mosquito dos últimos 20 anos para o mês de novembro.

Os dados completos do levantamento foram apresentados nesta terça-feira, 14, pelo prefeito Edvaldo Nogueira e pela secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, durante coletiva de imprensa na sede da administração municipal. “Como resultado efetivo do nosso trabalho diário de combate ao mosquito, Aracaju está com índice 0,8, considerado como baixo risco para surtos e epidemias”, destacou o gestor.

Em comparação ao ano passado, houve uma queda expressiva de 67,2% dos casos de dengue, 68,4% nos de chikungunya e de 7,5% nos de zika. O sexto LIRAa do ano, na capital, foi realizado entre os dias 6 e 10 de novembro. Esse levantamento tem como foco nortear as ações da Prefeitura no combate à proliferação do Aedes aegypti. No levantamento anterior, divulgado em setembro, Aracaju havia registrado índice 1,0, também classificado como baixo risco e o menor dos últimos cinco anos. Realizado a cada dois meses, o LIRAa é classificado em três níveis: baixo (de 0,0% a 0,9%), médio (de 1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%).

De acordo com a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, com base nos dados, a SMS identifica os principais focos do mosquito, bairros com maiores índices, sendo possível traçar estratégias de combate como fumacê costal, mutirões de limpeza, eliminação de focos e conscientização da população. Dos 48 bairros da capital, 30 foram classificados com baixo risco e 18 com médio risco de infestação. “A gente faz um trabalho de eliminação dos criadouros. A Prefeitura, através da Secretaria, realiza um trabalho de prevenção, por intermédio dos agentes de endemias, nas casas das pessoas, orientando como encontrar o criadouro, como evitá-lo, para que a gente tenha, cada vez menos, pessoas adoecidas”, explicou.

Embora a capital esteja, atualmente, em baixo risco de infestação, um dado do levantamento, de acordo com a secretária, requer uma atenção especial: o crescimento expressivo de criadouros do vetor dentro das residências. Segundo indica a análise do sexto LIRAa, cerca de 64,3% dos criadouros foram localizados em lavanderias, caixas d’água e tonéis, classificando esses pontos em primeiro lugar. Em segundo lugar – 28,5% -, estão os vasos, pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso. Já o terceiro ponto com o maior foco de criadouros, registrando um percentual de 7,1%, são os entulhos e resíduos sólidos, enquanto que o percentual de pneus foi de 0%.

Notificações

Em 2023, foram registradas 3.781 notificações das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, na capital, sendo confirmados 1.401 casos – 972 de dengue, 392 de chikungunya e 37 de zika.

Também acompanharam a coletiva de imprensa os secretários municipais Hallison Sousa (Governo), Joaquim da Janelinha (Articulação Política e Relações Institucionais) e Valter Lima (Chefia de Gabinete); a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde, Taise Cavalcante, e o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Jeferson Santana.

Fonte: Prefeitura de Aracaju

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