Maternidade orienta sobre cuidados de bebês com bronquiolite

As crianças com suspeita de bronquiolite devem ser atendidas, primeiramente, nas Unidades Básicas de Saúde mais próximas (Foto: Pixabay)

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade de alta complexidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES), orienta que pais e responsáveis de bebês recém-nascidos com sintomas de síndromes respiratórias, como a bronquiolite, devem procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou serviços de urgência pediátrica.  É importante adotar algumas medidas preventivas, como a vacinação em dia, bem como evitar que os bebês tenham contato com pessoas que apresentem sintomas gripais.

A bronquiolite é responsável por grande parte das hospitalizações infantis, especialmente no primeiro ano de vida, quando ocorrem cerca de 75% dos casos. De acordo com a diretora técnica da MNSL, a pediatra Roseane Porto, trata-se de uma doença viral em que ocorre uma inflamação das vias aéreas inferiores (bronquíolos), o que pode levar a um quadro de insuficiência respiratória. “ A transmissão normalmente se dá pelo ar (tosse ou espirro), saliva (beijos ou bebidas compartilhadas) ou contato com superfícies contaminadas, pelas mãos e pele”, explicou a médica.

As crianças com suspeita de bronquiolite devem ser atendidas, primeiramente, nas Unidades Básicas de Saúde mais próximas. “É importante ressaltar que a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes não tem porta de urgência e que os bebês, mesmo nascidos na unidade, devem ser encaminhados para as UBSs ou para os serviços de urgência pediátrica de referência e, caso necessitem de internamento, serão regulados de acordo com os protocolos da rede estadual”, explicou a diretora.

 Prevenção

O palivizumabe é um anticorpo indicado para a prevenção de infecções respiratórias graves em crianças causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). É destinado aos bebês prematuros abaixo de 28 semanas de idade gestacional, crianças de até 2 anos de idade portadoras de cardiopatia congênita em uso de medicações e prematuros com displasia broncopulmonar.

A aplicação do imunizante é realizada em cinco semanas. Na MNSL e no Ambulatório de Seguimento, onde as crianças que nasceram prematuras fazem tratamento até os dois anos de idade, já foram aplicadas três doses; a primeira no final de fevereiro; a segunda, em março e a terceira, no último dia 28 de abril. A quarta e quinta dose do imunizante serão aplicadas nos meses de maio e junho para conclusão do ciclo.

Fonte: SES

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