Oficinas de artesanto promovem inclusão de usuários no Caps Primavera

Como uma das práticas integrativas do Sistema Único de Saúde (SUS) a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promove, semanalmente, no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD Primavera, oficinas de fuxico e crochê para os usuários da Rede de Atenção Psicossocial (Reaps) da capital.
Fuxico é uma técnica que aproveita a sobra de tecidos (Foto: Ascom SMS)

Fuxico é uma técnica que aproveita a sobra de tecidos e a SMS aproveita a oficina para ensinar a produção artesanal como forma de incentivar a interação social e o trabalho em equipe. Segundo a coordenadora da Reaps, Chenya Coutinho, as oficinas estão dentro da oferta estruturada dos Caps e buscam fortalecer a integração, promovendo conversas, aconselhamentos e gerando renda para o usuário.

“Esta oficina surgiu com o intuito de conversarmos sobre as vivências dos usuários, servindo também para gerar troca de saberes, estimular a interação social e dar mais independência às pessoas que necessitam da nossa assistência. Fazemos todas as peças aqui, de forma manual e através, da comercialização dos produtos, conseguimos gerar lucro e renda, o que também proporciona autonomia aos nossos usuários”, argumentou.
Importância
Para a assistente social do Caps, Lijane Oliveira, esse tratamento é efetivo, principalmente para o usuário de saúde mental. “É preciso fazer o trabalho paralelo ao tratamento convencional de tentar mudar a rota de pensamento. Eles têm que construir novas condutas, se não vão continuar viciados nos padrões antigos. Então, é necessário construir oficinas que deem a eles esta oportunidade de pensar, raciocinar, meditar, construir novos horizontes, trabalhar a baixa estima, trabalhar as habilidades e capacidades que eles têm e desconhecem. Isso tudo é benéfico para a vida deles”, destacou.
As oficinas buscam fortalecer a integração, promovendo conversas, aconselhamentos e gerando renda para o usuário (Foto: Ascom SMS)

O usuário André Santos faz tratamento no Caps e integra as oficinas. “O trabalho no Caps me salvou porque me livrei de coisas ruins. A oficina foi uma peça muito importante para a minha salvação”, revelou.

Já para a usuária Cleide Silva, a oficina é revigorante. “Quando chego aqui me sinto útil e feliz, além de gerar rendimento e ajudar minha família”, frisou.

Fonte: PMA 

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