Prefeito pedirá ilegalidade da greve de enfermeiros

Prefeito pode pedir ilegalidade da greve dos enfermeiros (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

O prefeito Edvaldo Nogueira revelou que acompanha com naturalidade a greve dos enfermeiros, mas anuncia que adotará medidas mais radicais para por fim ao movimento grevista da classe iniciado na segunda-feira passada, 30. Ele promete recorrer à justiça pela ilegalidade do movimento por entender que os enfermeiros foram precipitados uma vez que a prefeitura, segundo enfatizou, nunca fechou o canal de negociação. “Anunciarei, em breve, medidas para resolver a questão. Até pedir a ilegalidade da greve, como fiz no ano passado porque a greve foi uma medida tomada antes de qualquer processo de negociação”, informou.

Apesar de pensar em ingressar com ação judicial pela ilegalidade do movimento grevista, o prefeito observa que esta não seria a iniciativa imediata porque ele espera o bom senso dos enfermeiros e fez um apelo para que eles retornem aos postos de trabalhos, uma vez que o reajuste só será anunciado no final de fevereiro ou em março. “E muita coisa vai deixar de ser atendida porque a prefeitura não tem condições de atender a tudo”, diz.

Enfermeiros em manifestação na porta da PMA

O prefeito informa que os enfermeiros iniciaram uma greve antes de qualquer discussão. “Acho que é uma precipitação muito grande porque a greve é um instrumento que sempre foi usado quando não se tem possibilidade de diálogo”, comenta. Edvaldo Nogueira revela que há também reivindicações de outras categorias que estão sendo analisadas desde o ano passado pela equipe técnica da prefeitura de Aracaju. “Estamos agora analisando todas as propostas e ninguém entrou em greve, só os enfermeiros”, comentou o prefeito, alertando que sempre foi prática da sua gestão apresentar proposta de reajuste entre os meses de fevereiro e março de forma retroativa ao mês de janeiro.

Em relação às propostas apresentadas pelos enfermeiros desde o ano de 2010, o prefeito disse que a PMA não teve condições financeiras de atendê-las à época. “As propostas não eram exequíveis, não tinha como atendê-las”, considerou. Apesar da greve, o prefeito revela que não fechou as negociações. “Eles foram recebidos aqui na prefeitura já em greve. É legítima, mas a greve seria mais justa na medida que eles não estivessem satisfeitos com aquilo que a gente apresentasse, mas nós não apresentamos nada ainda porque estamos discutindo. Portanto, considero que a greve é precipitada”.

Por Cássia Santana

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Clique no link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acessos a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/0029Va6S7EtDJ6H43FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais