Saúde alerta para prevenção, diagnóstico e tratamento da Sífilis

Em 2020, foram contabilizados 539 casos de Sífilis em Sergipe (Foto: SES)

Causada pela bactéria Treponema Pallidum, a Sífilis é uma doença transmitida de duas formas: através da relação sexual sem preservativo e da mãe infectada para o filho (Sífilis Congênita). De acordo com dados do setor de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em Sergipe, os casos de Sífilis Congênita vêm crescendo. Em 2020 foram contabilizados 539 casos, em 2019 foram 483 e em 2018 foram 328 casos.

O responsável do Programa IST, HIV/Aids e hepatites virais, Almir Santana, explica que a prevenção da sífilis congênita pode ser feita com medidas simples, de baixo custo e altamente eficazes. “Durante a relação sexual é primordial o uso do preservativo, durante a gravidez, para não haver a infecção. Também destaco a importância do diagnóstico da sífilis materna e do parceiro sexual, além do tratamento adequado da mãe e de seu parceiro sexual”, disse.

O diagnóstico precoce deve ser realizado na Unidade Básica de Saúde. O pré-natal é uma ferramenta essencial para o combate à Sífilis congênita. Atualmente existem medicamentos como a penicilina, administrados nas Unidades de Saúde que servem para não haver a transmissão da infecção da mãe para o feto.

“A realização do pré-natal de forma incompleta ou inadequada, seja pelo início tardio ou por falta de comparecimento às consultas preconizadas, são fatores que contribuem para o aumento dos casos de sífilis nas gestantes e nas crianças que poderiam ser evitados”, destaca.

Capacitação

A referência técnica da Sífilis na SES, Zênia Maria Santos, salienta que a área de vigilância acompanha a situação da doença e vem sinalizando aos municípios o crescimento da infecção no Estado. Inclusive, desde 2010 foi criado um plano de Enfrentamento à Sífilis.

“Desde 2010, o setor de vigilância vem cumprindo o seu papel, vem trabalhando para a redução dos casos. Além disso, tem capacitado e atualizando os profissionais para atuarem no combate à doença”, finaliza.

Fonte: SES

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