Saúde discute protocolos de atendimento sobre derramamento de óleo

O estado de Sergipe ainda não registrou nenhum caso de contaminação ou intoxicação pelo óleo, mas auxiliará na formatação dos protocolos
(Foto: SES)

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Sergipe participou nesta quinta-feira(07), do Encontro de Coordenadores do Nordeste para elaboração de protocolos de atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) intoxicados pelo óleo derramado no Oceano, que já atingiu diversas praias nordestinas e o litoral do Espírito Santo. O convite foi feito através da Associação Brasileira dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (ABRACIT) e a reunião aconteceu na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS), em Brasília, com a participação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Butantã e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Vigilância Sanitária, o Ciatox é referência em toxicologia no estado e está localizado no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). O serviço que funciona 24h atende notificações de envenenamento, picada por animais peçonhentos e agora se prepara para atender possíveis vítimas do derramamento de óleo.  A equipe é composta por três médicos, cinco enfermeiras, cinco técnicos em enfermagem, e, além do atendimento presencial e por teleconsultoria, há ainda a Busca Ativa nos Hospitais Huse, Nestor Piva, Fernando Franco e São José.

“Nós  discutimos as problemáticas que estão acontecendo. Já sabemos que nos estados de Pernambuco e Paraíba há pessoas com erisipela porque tiveram contato com o óleo. Existem problemas de intoxicação, tanto cutânea quanto respiratória, então, junto com a Anvisa, o Butantã e a Fiocruz, vamos sentar para criar os protocolos de atendimento. Somos nós do Ciatox que vamos informar aos médicos das unidades hospitalares, como atender o usuário do SUS”, explicou o gerente do Ciatox Sergipe, João Francisco dos Santos.

O estado de Sergipe ainda não registrou nenhum caso de contaminação ou intoxicação pelo óleo.  Orientações estão sendo passadas, constantemente, pelas Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, para o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como máscaras, luvas longas, botas de cano longo, a fim de evitar o contato direto com o óleo. Já os banhistas devem redobrar a atenção, caso percebam alguma presença do óleo na água ou na areia, devem se afastar imediatamente para evitar a contaminação. “É importante para Sergipe a participação nessa convocação para que esteja, com os demais Estados, na formatação desses protocolos”, concluiu o gerente.

Fonte: SES

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