Vacina contra covid-19: segunda dose não deve ser usada como primeira

Secretaria de Saúde alerta aos municípios para não utilizarem como primeira dose as vacinas contra a Covid-19 destinadas à segunda dose (Foto: SES)

A Secretaria Estadual de Saúde orienta que os municípios sergipanos não utilizem as vacinas destinadas para aplicação em segunda dose como substituição à primeira. Essa recomendação se dá por alguns fatores, o primeiro deles é que o público prioritário precisa ter assegurada a aplicação de duas doses dos imunizantes para maior proteção contra a Covid-19.

O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, enfatiza que o não cumprimento dessas orientações pode acarretar problemas futuros. “A gente sempre alerta os municípios que utilizam façam a utilização das doses conforme a orientação na entrega, pois se, com intenção de acelerar a vacinação for utilizada a segunda dose, pode ser que o Ministério da Saúde não consiga enviar novas doses em tempo hábil para ser aplicada na população”, alerta.

Marco Aurélio explica que até o momento, os lotes têm sido entregues no prazo programado, porém, é preciso assegurar que a população que já recebeu a primeira dose das vacinas não sofrerá interrupção do fluxo vacinal, caso haja algum contratempo no cronograma de distribuição dos imunizantes pelo Governo Federal. “Toda dose que sai da Secretaria de Estado da Saúde como D1 deve ser aplicada como primeira dose, do mesmo modo a segunda dose quando for enviada com esse fim”, destaca.

Para assegurar uma melhor eficácia da imunização com a Coronavac/Butantan, o Estado de Sergipe adotará como protocolo, o prazo orientado pelo Instituto Butantan de até 28 dias entre a aplicação da primeira e segunda doses.

“Desde que se começou a utilizar a Coronavac, vacina produzida e distribuída pelo Butantan, o Programa Estadual de Imunização tem orientado o prazo de 21 a 28 dias entre as doses. Mas pela análise de recente estudo clínico foi verificado o intervalo mais próximo a 28 dias promove uma melhor resposta imunológica”, explica Marco Aurélio.

Fonte: SES

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