DHPP ainda não sabe quem assassinou empresário em São Cristóvão

Por enquanto a delegada afirma que não há suspeitos (Foto cedida pela família)

A delegada do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa, Tereza Simony, explicou que a reprodução simulada [popularmente conhecida como reconstituição de crime] do assassinato do empresário José dos Santos Júnior, 43, foi realizada para sanar algumas dúvidas que surgiram durante o processo de investigação. A ação de reprodução ocorreu nesta segunda-feira, 3. Por enquanto, segundo a delegada, não há suspeitos.

“A protagonista da reprodução é a perícia. Nós mandamos os autos do inquérito para os peritos lerem. Eu faço alguns quesitos e eles vão me responder”, detalha Simony. Segundo ela, a reprodução busca juntar pontos que ficaram distantes durante a investigação. A delegada conta que várias linhas de investigação se fizeram presentes, mas aos poucos foram sendo descartadas. “A gente sempre vai descartando uma ou outra. Por exemplo, a [ hipótese] de latrocínio permanece, mas ficou lá para trás”.

A delegada pede ainda que a população possa usar o Disque-Denúncia, 181, para contribuir com informações que possam levar ao autor do crime (Foto: Portal Infonet)

Simony explica ainda que algumas testemunhas serão intimadas novamente. “Eu vou pedir a reinquirição dessas pessoas para esclarecer algumas dúvidas que ficaram nos autos”, diz. A delegada ressaltou que a realização da reprodução simulada 10 meses após o crime não compromete a perícia. “Não tem um tempo determinado da perícia. Ela pode ser feita para tirar dúvidas que surgiram durante a investigação”, pontua.

A delegada pede ainda que a população use o Disque-Denúncia, 181, para contribuir com informações que possam levar ao autor do crime.

Relembre o caso

O empresário, conhecido como Júnior Pipa, era proprietário de uma empresa de locação de caminhões-pipa. Ele foi atingido por tiros na sua propriedade, no povoado Quissamã, em São Cristóvão, no dia 16 de agosto do ano passado. O crime foi cometido na presença da esposa da vítima.

por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

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