Secretarias discutem como enfrentar exploração sexual

O mês de maio é voltado para a reflexão sobre o tema (Foto: Danillo França)

Na Assistência Social, o mês de maio é voltado para a reflexão acerca do enfrentamento ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Com o intuito de estimular o trabalho de toda rede de proteção intersetorial, que abarca diversas secretarias, além de associações e instituições do terceiro setor, a Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju, por meio do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Pedro Averan, localizado no Bairro Industrial, realizou nesta quarta-feira, 25, uma reunião para a discussão das alternativas possíveis no combate às práticas criminosas.

Participaram da reunião algumas associações comunitárias do Bairro Industrial, coordenadores de vários Cras e Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) de Aracaju, e representantes das secretarias municipais e Saúde e Educação.

Segundo a coordenadora do Cras Pedro Averan, Carla Santos, a proposta do encontro foi apresentar quais ações são realizadas pela Assistência Social a respeito do enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. "A intenção é trazer a rede de proteção socioassistencial para cá e mostrar o fluxo do nosso trabalho. A ideia é que esse evento seja repercutido e reproduzido dentro das outras unidades de atendimento da Assistência, Saúde de Educação, para que possamos construir um ciclo de diálogo sadio", explica.

De acordo com Caio Andrade, coordenador do Creas São João de Deus, unidade de referência do 4º distrito, a reunião intersetorial tem um papel de construir um olhar mais sensível na população. "Essa é uma ação de caráter contínuo. Sempre que possível nos reunimos dessa forma para tratar sobre temas variados. A meu ver, o ponto mais importante desse encontro é um incentivo para que os nossos trabalhadores, além de outros funcionários da Prefeitura, as associações e a sociedade como um todo entendam que a proteção da criança e do adolescente não deve depender apenas de uma entidade. Precisamos nos apropriar dessa responsabilidade para com esse público, porque uma cidade com qualidade de vida é um local onde todos se unem em prol do bem estar coletivo".

Lidiane Gonçalves é responsável técnica do núcleo de prevenção de violência e acidentes, da Secretaria Municipal da Saúde. Ela acredita que através do pensamento coletivo novas estratégia de prevenção serão criadas. "Esses espaços são importantíssimos para a evolução dos nossos trabalhos. Na Saúde, por exemplo, nós falamos bastante da notificação compulsória, que é a necessidade que o agente de saúde tem de reportar no prontuário médico caso ele desconfie que aqueles sintomas estão relacionados a algum tipo de violência sofrida pela criança ou adolescente. Precisamos, enquanto profissionais, nos sentir responsáveis por esse público e agir e forma cidadã".

Para Lara Cíntia, gerente da Proteção Social Básica da Assistência, um evento articulado pelos trabalhadores das unidades de atendimento é um demonstrativo da descentralização da gestão. "As atividades que realizamos são fruto de muita conversa entre a gestão, os trabalhadores e os usuários dos nossos serviços, então é uma felicidade quando a equipe nos propõe ações com essa relevância, isso mostra que o olhar voltado para os usuários é uma prioridade em nossa secretaria".

fonte: PMA

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