Presidente da SBP vem a Sergipe para apoiar os pediatras

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Eduardo Vaz

O presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) Eduardo Vaz está em Sergipe para apoiar os pediatras sergipanos na luta por valorização da especialidade e reajustes nos honorários médicos. Desde dezembro os pediatras estão em negociação com os planos de saúde tendo como prazo limite para a conclusão das propostas dia 6 de abril. Caso não cheguem a um acordo, há a possibilidade dos profissionais pedirem o descredenciamento das operadoras.

Para o presidente da SBP, Eduardo Vaz, a sua vinda ao Estado busca fortalecer a luta dos pediatras sergipanos pela valorização da especialidade. “É garantir a Sergipe que os pediatras vão conseguir manter seus consultórios abertos pra atender a população. Se a gente não tiver um atendimento pediátrico de alta qualidade, a nossa população quando chegar na idade adulta não vai ter condição de exercer sua plena cidadania e aí você precisa remunerar esse pediatra e valorizá-lo. Hoje uma consulta ambulatorial está em torno de R$ 120 reais, mas um valor pelo menos mínimo de R$ 80 reais daria pra gente trabalhar. Eles estão pedindo um valor adequado pra região e acho que eles não tão pedindo nada de absurdo”, diz Eduardo Vaz.

Presidente da Sociedade sergipana de Pediatria, Glória Tereza

As únicas operadoras que estão de fora da discussão são a Unimed e a Petrobras. Os pacientes das demais empresas estão atualmente pagando os serviços do próprio bolso e solicitando reembolso.

De acordo com a presidente da Sociedade Sergipana de Pediatria, Glória Tereza, a vinda de Eduardo Vaz é um marco na luta dos pediatras sergipanos. “É um prazer ter ouvido dele que Sergipe tem carreado muitas experiências e que também está servindo de norte para outras grandes cidades que tem aprendido com a nossa luta. Os pediatras continuam disponíveis a negociar e da nossa parte nós estamos o tempo inteiro nos mostrando disponível para negociar, mas as operadoras precisam aprender que negociar requer flexão de ambos os lados. A gente espera que eles respeitem seus usuários e que ate 6 de abril a gente possa chegar a um acordo, porque eles tem que garantir a assistência aos seus contratados”, afirma a presidente.

Por Aisla Vasconcelos

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