Jovem atropelada por trio no carnaval continua com dores

Vítima de acidente ainda continua com muitas dores (Fotos: Arquivo Portal Infonet)

A jovem Joana Carla de Jesus, 26, que foi atropelada e arrastada no asfalto após um trio elétrico sair desgovernado em um carnaval de rua de Nossa Senhora de Socorro, continua sentindo muitas dores. Ela permanece internada no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), e diariamente precisa ser anestesiada para aguentar as dores ocasionadas pela troca de curativos.

As últimas informações sobre Joana foram passadas pela sua mãe, Maria Auxiliadora, que ainda afirma que, depois que o caso de sua filha foi repercutido pela imprensa, sua família passou a receber auxílio por parte da prefeitura do município.

Preocupado com Joana, o padrasto Carlos Alberto Santos, conta que sua enteada deve ser submetida a uma plástica. “Joana, seu esposo e a filha estavam na frente do trio. Com o acidente, a pequena de 7 anos caiu embaixo do trio e machucou a cabeça e as costas, e minha enteada caiu também, mas ficou presa na caminhonete da polícia, de modo que foi arrastada no asfalto”, descreve.

Carlos comenta que condutor do trio foi avisado sobre fumaça (Foto: Portal Infonet)

Carlos comenta que sua neta foi atendida no Huse, recebeu alta no mesmo dia, e que uma equipe da prefeitura está indo fazer curativos nela. Ele conta também que um carro está indo buscar a irmã de Joana em casa para levá-la até o hospital e acompanhar o tratamento.

“Minha filha nasceu de novo. Por milagre de Deus não aconteceu nada pior com ela e graças ao Pai, o médico disse que Joana não corre risco de morte. Só desejo que haja a assistência que todos nós merecemos”, declara Carlos, que agradeceu ao policial pela atitude de parar o trio elétrico.

Problemas

A respeito do acidente, o padrasto de Joana revela que antes mesmo que a tragédia acontecesse, começou a sair fumaça da região de um dos pneus do trio elétrico, e que este problema foi avisado ao condutor do veículo. “Nós avisamos e o motorista respondeu apenas que estava cumprindo ordens”, relata.

A esposa de Carlos, Maria Auxiliadora, confirma a informação dele, e acrescenta que antes do acidente ocorrer, o trio parou por duas vezes. Na primeira a população questionou o porquê da parada, e na segunda vez a fumaça começou a sair do veículo. “O motorista já sabia que o trio estava com defeito”, ressalta Auxiliadora.

Nivaldo revela que ainda está traumatizado

Policial

Em contato telefônico com o Portal Infonet, o soldado Nivaldo, do Batalhão de Choque, relata que ainda sente dores no pescoço, nas costas e na coluna. Ele conta que foi atendido no dia do acidente, foi submetido a um exame de Raio X, mas que não houve nenhuma fratura. “As dores são da pancada muito forte que levei. Ainda estou com aquele trauma, e um pouco abalado com isso tudo. Por conta disso meu médico resolveu adiar uma cirurgia que eu ia fazer e remarcar para o dia 25”, complementa.

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