A categoria se reuniu em assembleia geral nesta manhã, 4 (Fotos: Portal Infonet)
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Os cirurgiões plásticos que atuam no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) farão uma paralisação de advertência por 48 horas nos dias 13 e 14 de julho. A categoria está reivindicando isonomia salarial em detrimento aos demais cirurgiões de Sergipe, mas o governo do Estado ainda não sinalizou positivamente.
Nesta terça-feira, 4, representantes do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) se reuniram com o secretário de Estado, Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), Rosman Pereira, e saíram frustrados com a falta de uma proposta do governo que contemplasse o pleito da categoria.
"O Estado não apresentou uma proposta concreta, ainda vai ser necessário que o Secretário de Saúde [Almeida Lima] dê uma resposta sobre esse impacto financeiro. Após esse contato vai haver uma nova reunião do secretário da Seplag com os médicos", informou o médico Agenor Macedo, da direção do Sindimed.
Após saírem da Seplag, os médicos seguiram para a sede do Sindimed, onde se reuniram em assembleia geral e decidiram fazer a paralisação de advertência de 48 horas.
Seplag
O secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), Rosman Pereira, lamenta a decisão dos médicos cirurgiões terem decidido por paralisação de advertência, por 48 horas, mediante o fato de ter recebido dirigentes do Sindicato dos Médicos e representantes da categoria na manhã desta terça-feira, 04, para discutir o pleito. E, também, ter se comprometido a se reunir com os secretários Belivaldo Chagas (Casa Civil) e Almeida Lima (Saúde) para mostrar o impacto do pleito na folha salarial e buscar uma solução.
Rosman revela que explicou aos médicos cirurgiões plástico do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) que a correção salarial não pode ser dentro do orçamento do tesouro estadual, diante da parte legal e financeira do estado, mas no âmbito da Secretaria da Saúde, que recebe 12% do orçamento. “A crise econômica que assola o país e o fato do estado já ter ultrapassado o limite prudencial com gasto com pessoal (47,08%) não permite a isonomia salarial. Só a Saúde pode informar se tem condições de pagar a equiparação de salário proposta pela categoria, mediante alguma economia feita no seu orçamento”, explica.
O secretário reafirma que lamenta a paralisação dos cirurgiões plásticos do Huse pelo fato da secretaria vir dialogando com a categoria e ter se comprometido a buscar uma solução.
Por Moema Lopes
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