Surto de diarreia: vigilância solicitou análise da água

Segundo a vigilância, foram notificados 6.816 casos da doença (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi) da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), alerta sobre número de casos de doença diarréica aguda (DDA). Segundo dados da própria vigilância, de abril a junho deste ano, já foram notificados 6.816 casos da doença.

A doença pode ser causada por diferentes agentes etiológicos como bactérias, vírus e parasitas. A coordenadora da Vigilância Sanitária do Município, Graça Barros, informou que a análise foi solicitada junto ao Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) na tentativa de descobrir o agente causador da doença. “A Deso sempre nos encaminha essa análise e nos manda um relatório mensalmente. Já recebemos como de rotina e a Deso tem um laboratório eficiente. Mas nós coletamos amostras de água de diversos pontos da cidade e enviamos para o Lacem para que seja feita a análise microbiológica”, informa.

Para a gerente da Área Técnica de Surto da Covepi, Mariana Aragão, é preciso ficar atento aos sintomas. “Geralmente tem um aumento no número de casos de diarreia em alguns hospitais, mas não foi nessa proporção desse ano. Os sintomas são vômito, quadro de diarreia, dor abdominal e até febre. O quadro se estende de 2 a 14 dias e após esse quadro há uma diminuição dos sintomas”, diz.

Cuidados

A recomendação é que as pessoas redobrem os cuidados com a saúde. “Cuidado com a higiene, lave bem as mãos e se hidrate. A pessoa às vezes não dá importância ao quadro de diarreia. Se a pessoa ver que é um quadro grave, procure atendimento médico, porque ela pode desidratar”, orienta Mariana Aragão.

Deso

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a Deso que esclareceu que trabalha com o processo de coletas sistemáticas visando o controle de qualidade da água baseada em técnicas estatísticas que respeitam os padrões de potabilidade para substâncias químicas e de aceitação para consumo humano, estabelecidos na Portaria 2914/2011 do Ministério da Saúde.

Por Aisla Vasconcelos